quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Quinta-feira
at New Year's Eve parties
As we kiss hard on the lips
and swear this year
will be better then the last
Ten seconds left
until midnight
nine chances to drown ourselves
in black hair dye
eight faces turned away
from the shock:
seven windows and six of them
were locked
five stories falling
fo(u)r ever and ever
three cheers to the mirror
now there are two of us
can we have one last dance?
Zero.
Bom ano para mim.
Bom ano para ti.
Ninguém me perguntou nada mas... #2
6º Feist @ Aula Magna
5º David Fonseca @ Coliseu
4º Metallica @ Rock In Rio
3º Rage Against The Machine @ Alive
2º Leonard Cohen @ Algés
1º Neil Young @ Alive
Todas as fotos da Rita Carmo(Blitz), excepto Deolinda(minha)e Bob Dylan(google).
Ah e a desilusãozita do ano: MGMT @ Alive.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
domingo, 21 de dezembro de 2008
Back to school
Paro na tvi.
Está a dar aquele concurso espectacular, apresentado pela ex do Lourenço, da turma dos tigrões da 'Badela, liderados pelo épico Serginho Calção-de-Licra, ex-dono do mítico Kuadrados, esse grande bar que já nos deixou, qual ente querido.
Quem? O quê? Onde? Não interessa.
Interessa é que de um quadro de 15 letras, pedia-se que encontrassem uma palavra de 5-letras-5 e ligar para lá para ganhar um dinheirito fácil.
Busco os óculos, faço 'focus' e fico à espera que atendam algum pobre tarado das madrugadas, só naquela.
Passado um minuto, liga para lá um grande imbecil daqueles que já se julgavam extintos e arrisca.
Sabem o quê?
... Prenda.
Só tenho uma palavra de 5 letras para isto:
vai tirar a puta da 4ª classe, palerma!
E agora, dormir que é do mai buom.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Ninguém me perguntou nada mas... #1
Diga-se que este não foi ano de ouvir muita música nova. Descobriu-se tardiamente muitos bons álbuns de 2006 e 2007, teve-se mais que fazer também, ouviu-se muito os clássicos, e portanto daquilo que ouvi, estes são para mim os 20 melhores álbuns de originais do ano da graça de 2008:
Ah, e como há que considerar a muita porcaria que se edita por aí, o pior não deverá ser "Intimacy" dos Bloc Party, mas é de longe a grande desilusão. Fraquinho, muito fraquinho.
Ol bi béque.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
A arquitectura das palavras
Depois da primeira vez, eis que está de volta a este espaço de divulgação cultural o artista, o Bob Dylan dos arraiais, o Obama de Santa Marta de Penaguião, the one and only, Nel Monteiro!
O realizador português experimentalista Edgar Pêra, já homenageado e premiado em edições anteriores do Indielisboa e não só, fez um documentário sobre "4 grandes momentos arquitect€urais" em Portugal, que é como quem diz, obras onde se gastaram milhões de contos de reis muito para além do projectado e em discordância com a realidade económica do país; a saber, o CCB, a Expo98, o Euro2004 e a Casa da Música.
Para abrilhantar, complementar e dar maior credibilidade ao documentário, convidou o grande Nel, não só a interpretar o seu muito apropriado hino de intervenção "Puta Vida Merda Cagalhões" (com legendas em inglês ganha outra dimensão e mostra que a mensagem de Monteiro é de facto universal) mas também a discorrer sobre a importância de "tratar as coisas pelos nomes", mais uma vez mostrando uma verbosidade e eloquência só ao alcance dos maiores. Incrível.
Estamos na presença de um documento bastante representativo da contra-cultura portuguesa do séc.XXI, ao qual todos deviam assistir e procurar interiorizar as palavras do enorme Nel Monteiro, quem sabe ao longo deste fim de semana de chuva.
Aqui vai, podem agradecer depois:
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
O bom gosto não se compra, ó barãozinho das astúrias!
Mas percebo que não só são fraquinhos como são absurdos e paradoxais quando o telemóvel do mané começa a tocar a meio com aquele som brasileiro do 'você abusou tirou partido dji mim abusou' como toque.
Não há condições...
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Thanksgiving is Murder
Mas isto ainda fica mais absurdo quando se descobre que desde o final da II Grande Guerra se instituiu uma coisa triste e imbecil chamado 'perdão presidencial' que leva o próprio Presidente do país a salvar do forno um simples peru, fazendo disso um grande acontecimento.
O mundo ainda vai acabar com os animais a extinguir o Homem, e eu vou-me rir, enquanto um peru me esventra a tripa sem consideração.
Bom fim-de-semana e se forem para a vadiagem preparem-se para apanhar com muita aguinha no lombo. Ah pois!
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Pára tudo!
Damon Albarn e Graham Coxon confirmam o regresso dos Blur em 2009!
Vá vá vá, agora é marcarem um tour que passe por aqui.
Coliseu? SBSR? Alive? Paredes de Coura? Festas de Arganil? Ovibeja? Que seja! 'Tou lá!
Blur - "Parklife" (1994)
Agora vou só ali tentar fazer um exame e venho já.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
"Wasn't that bitch dead a minute ago?"
Depois há os outros. Os que não se levam a sério e que têm precisamente a intenção de produzir um filme fatela, um Série-B mas de qualidade, no fundo um bom filme mau. Sim, porque até para fazer uma coisa ruim é preciso sabê-la fazer.
É o caso do novo filme-coqueluche do cinema "terror-mitra", com o título sugestivo de Zombie Strippers, em que um clube de strip clandestino gerido pelo Freddy Krueger vê-se a braços com um surto zombie. E o resto é fácil de imaginar.
Portanto, é deixar os preconceitos cinéfilos pseudo-intelectualóides de lado por hora e meia e apreciar um belo filme chunga, a caminhar para se tornar uma obra de culto, digo eu.
Ah, e sim, tem "gaijas bouas". Jenna Jameson não vos diz nadinha, querem ver?
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Chapa6
É o caso deste que se segue.
Já tinha pensado em fazê-lo mesmo que não fosse indigitado a tal, quando o vi por aí noutros blogues. Pareceu-me um exercício simpático, apesar das perguntas serem, digamos, parvinhas.
E como diz a Maya, entrar numa festa com convite é muito mais in que ter de entrar à socapa pela porta do cavalo.
Portanto, respondendo ao repto lançado por capitão » nim, aqui vai disto ó Evaristo:
[regras: colocar uma foto individual; escolher uma banda/artista de eleição; responder às perguntas com títulos de canções da banda/artista escolhido; e desafiar 4 bloguistas para passarem a outro e não ao mesmo]
A banda
As respostas
mais secas que os contemporâneos!
2) descreve-te: 'Nothingman'
3) o que as pessoas acham de ti? 'Dirty Frank'
4) como descreves o teu último relacionamento: 'Parting Ways'
5) descreve o estado actual da tua relação: 'Around The Bend'
6) onde querias estar agora? 'Leaving Here'
7) o que pensas a respeito do amor? 'Nothing As It Seems'
8) como é a tua vida? 'Present Tense'
9) o que pedirias se pudesses ter só um desejo? 'Education'
10) escreve uma frase sábia: 'Let Me Sleep'
E prontos, é assim. Fica um conselho de amigo para o fim-de-semana: Nunca se prestem a cozinhar para pessoas que conseguem enfardar a sua idade em rissóis. Over and out.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Per piacere
Que aconteceu aos anúncios sexy da Martini?
Pensam que metem um bigode duvidoso no George Clooney e está tudo safo?
Não, meus senhores. Não está. Longe disso.
Onde está a sensualidade da coisa, que é como quem diz, onde é que anda o material do calibre daquele portentoso anúncio do vestido da Charlize Theron que se ia desfiando à cadência dos seus lânguidos passos?
Pois é. Já não há...
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Anti-Climax
O que é essa merda de dizer 'lol'? Não compreendo.
Já usá-lo no MSN é parvo, pois na verdade raramente se está "laughing out loud" quando se escreve isso. Mas vá, é um convencionalismo e serve muitas vezes para tapar buracos quando não se tem nada para dizer e tal, enfim... tudo bom.
Agora, na 'vida real', conversa para aqui e para ali, eu digo uma baboseira, tu dizes uma alarvidade, vem o Ramirez e diz uma calinada, e depois está tudo a preparar-se para abrir a boca para rir e alguém sai-se com um... 'lol'.
Pá... Não se faz! Irrita-me, carai!
Bem, agora vou dormir que isto se calhar é só birra de sono.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
A barraca vai mesmo abanar?
Ora, está claro que a minha pessoa também rejubilou quando os votos do povo estado-unidense confirmaram o que as sondagens vinham aclamando. Foi sem dúvida um passo na direcção certa.
Porém, apesar da indiscutível importância histórica, social e cultural que esta vitória tem, estou ainda um pouco reticente em relação à tão propalada e prometida mudança quase de 180 graus ao nível político e económico que se espera desta nova administração, pelo que ficarei na expectativa, esperando ser surpreendido, mas já preparado de antemão para uma semi-desilusão.
Ainda no seguimento disto, tenho a lamentar o facto de não ter lata para me partir a rir até me começarem a doer os rins na cara de pessoas que conheço mal. Foi uma pena quando no outro dia alguém se virou e disse, "Então, o Osama lá ganhou." e eu só pude trocar um olhar cúmplice e anuir com a cabeça, sorrindo e dizendo, "É, pois foi, lá ganhou." Perdeu-se uma boa oportunidade.
sábado, 8 de novembro de 2008
Rascunho
Dias de sol que traziam algum alento, teimavam em arrastar consigo longas tempestades silenciosas que deitavam por terra qualquer vontade de prosseguir. Era altura de fechar as portas e admitir a derrota. De uma vez por todas. A vida tinha vencido de novo.
Fiel escudeiro praticamente desde o início, tinha testemunhado de perto a rápida ascensão, sempre sem emitir juízos de valor. Certamente teria a sua opinião, se alguma vez lha tivessem pedido. Contudo, escolheu abster-se das incongruências que o rodeavam e desempenhar as suas funções sem questionar ordens ou decisões. "Não tenho de concordar com o que faço, apenas tenho de o fazer.", alguém o terá ouvido dizer.
O fim chegou, instalou-se na melhor poltrona e por muito que o ignorasse, ele estaria sempre ali, à espera, para sempre. Era ainda Verão, mas o caleidoscópio das estações tinha já iniciado a sua transfiguração. O Outono não tardaria. Era o regresso à casa de partida, local sobejamente conhecido.
À medida que subia os degraus da entrada, sentiu que não era ali que devia estar. Não naquelas circunstâncias. Havia uma estranheza naquelas paredes que evidenciava algo que lhe custava admitir: a mudança tinha sido cúmplice de algo maior, um sentimento de intranquilidade que não lhe permitia sentir-se confortável, não aqui. Não em parte alguma.
What the fuck, right? Tinha este rascunho escrito há meses, e sei que quando o escrevi fazia sentido. Agora, tenho apenas uma leve ideia mas juro que não percebo metade do que ali está. Bem, mas terá de servir para tapar um buraco e manter isto actualizado pelo menos uma vez por semana, nem que seja com (mais) uma coisa sem nexo. Ah, e o Pingo Doce tem umas madalenas de chocolate espectaculares. Acho que deviam investir... Pronto, ciao.
sábado, 1 de novembro de 2008
Dança Comigo
Mas bolas, até o maior sacana da sua galáxia precisa de se divertir, não é? É!
Bom fim-de-semana.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Buio
Assim de repente não me lembro.
sábado, 25 de outubro de 2008
Um
Eu diria que a viagem é muito mais importante, principalmente quando não temos destino.
Que é claramente o que acontece com este blog, que hoje faz um ano, mas que continua tão desorientado como quando começou.
Obrigado a todos, tem sido um prazer.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Nunca digas nunca!
Mas a verdade é que a circunstância empurrou-me para lá.
Armei-me em parvo e anui em ir comer lá qualquer coisa que valeria por almoço, se bem que às 4 da tarde.
Já estava a ser um merdas ao entrar naquele sítio, mas estava prestes a tornar-me algo superior.
Sim, porque assim de repente, não encontro melhor de definição para "grandessíssimo estúpido do carai" do que ser vegetariano e ir à Casa das Sopas, e pagar por uma sopa da pedra cheia de chouriço e toucinho e sei lá, um porco inteiro, acho eu. Eu, o parvo!
Enfim, sabia que não devia lá ter ido.
Este relato foi escrito a partir do Press Room do DocLisboa, que continua até domingo e que acho que todos deviam dar cá um pulinho. Até depois...
domingo, 19 de outubro de 2008
Tromba de água ou água na tromba?
As festividades começaram por voltas das 14h, quando a caminho de casa, passei no cinema Londres para buscar uns bilhetes para o DocLisboa, e oiço um 'pum' no tejadilho. Penso que os pombos daquela zona andam a comer fibras a mais e estaciono.
Passados 5 minutos, estou feito parvo à porta do cinema a olhar para os milhares de calhaus de gelo que caem do céu, inundando rapidamente a estrada, tornando-a quase impossível de atravessar a pé e muito complicada para passar de carro. Tinham aberto a torneira e o OndaParque estava oficialmente instalado na capital.
Depois de uns bons 1o minutos a cair pedra, a Av. de Roma era já um espectacular escorrega que levava de enxurrada qualquer Abílio que não tivesse trambelho no travão.
Exasperado e decidido a não esperar mais, atravesso a estrada com água pelo tornozelo e entro no carro quase com barbatanas a crescerem-me nos pés.
Descalço-me e dirijo-me para o carrossel de água da Av. João XXI, determinado a não ceder à tentação de entrar na roda. Chegado ao cruzamento da Gago Coutinho com a Av. dos EUA, descubro finalmente onde tinham colocado a piscina para os adultos. Um Citroen Saxo boiava alegremente num mar de água com ondas e tudo, um BMW tentava sem sucesso escapar à maré viva e os que não estavam parados a ver os outros brincarem, fugiam dali por onde podiam.
Eu, como não sei nadar, também me pisgo dali à maior velocidade que as condições me permitem e chego a casa, depois de passar na piscina dos putos ali num túnel da Infante D. Henrique, atravesso a minha praceta de meias encharcadas e de ténis na mão, aceno ao meu barbeiro que deve ter pensado "Olha-me aquele pateta. Tenho de começar a ser mais selectivo na clientela." e entro em casa mesmo a tempo do almoço.
Entretanto já meti a bóia do patinho no carro porque nunca se sabe quando será a próxima destas...
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Neil Armstrong dos subúrbios
Apanhei o comboio para Entrecampos, caminhei um bocado e cheguei lá pouco antes da hora marcada.
Por fora, confesso que está muito bem disfarçada. O mais distraído jurará a pés juntos que aquilo é uma faculdade.
De facto, nada fazia pensar que estaria prestes a embarcar numa viagem intergaláctica durante cerca de 3 horas.
Um pouco receoso do que me podia acontecer, tomei o meu lugar naquilo que parecia ser uma sala de aula.
Parecia mas não era.
O comandante da nave, habilmente mascarado de professor universitário, tinha acabado de chegar de um livro do Júlio Verne.
A restante tripulação, que se podia pensar serem meros alunos, tão heterogénea como a do Star Trek, - juro que vi por lá o Spock - esperava a descolagem do foguetão.
A vertiginosa velocidade a que tudo se processou deixou de lado qualquer tentativa de fugir. Acho que ainda houve alguém que gritou: "Deixem-me sair. Não paguei para andar neste carrocel.", mas o barulho dos propulsores era já ensurdecedor.
Saímos da atmosfera, batemos a força de atracção da Terra e seguimos rumo ao infinito.
Corremos o universo duma ponta a outra, entre referências a Copérnico, Galileu e Newton, a telescópios, Big Bangs e Big Crunches, a viagens a Paris e Praga e equações matemáticas que metiam o quadrado da elipse da distância bla-bla-bla-tiro na cabeça.
Passado 3 horas estávamos a aterrar a nave no Cabo Canaveral da Av. de Berna, onde devido à sobrecarga do sistema eléctrico das instalações, faltou a luz, pelo que a viagem terá de continuar na próxima 3ª feira.
Nada mau para uma primeira aula de mestrado.
De Astronomia? De Astrofísica?
Não, de Tradução.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Continuo sem palavras
Assim, depois de revelar ao mundo as torturas horrendas a que submetem no seu programa a rosa delicada que é o Manuel Luís Goucha, deixo-vos desta feita com mais uma pérola aviltante desse personagem confrangedor de tão ridículo, que desta vez preferiu mascarar-se para deste modo se sentir mais livre para ser a grande flor a que já nos habituou.
Senhoras e senhores, o Zorro afinal é maricas.