quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Bons Tempos

Esta tarde tive a sorte de presenciar o showcase de 30 minutos que os Sean Riley and The Slowriders deram na Fnac do Chiado.

Tinha lido algures que iriam lá tocar hoje, mas quando fui hoje à Baixa nem foi com o intuito de os ver. Por isso, esta apresentação do álbum de estreia "Farewell", foi uma dupla surpresa.

Excelentes canções com bons arranjos, com toda a escola do songwriting americano, com um Bob Dylan ou um Lou Reed mais facilmente identificáveis, e pelo que me foi possível perceber, também com boas letras.
Esta banda de Coimbra vai dar que falar.

A conferir dia 29/2 no Lux, com os Wray Gunn.

Fica o vídeo do primeiro single, "Moving On":

Prato do Dia

- Bacalhau à Jamé

Empate Técnico

No rescaldo da I edição do Combate Literário, e depois de aturada reflexão sobre as condições em que o mesmo correu e no desfecho que o livre escrutínio ditou, resolvi invalidar os votos anónimos, pois pareceu-me uma forma pouco honrosa de resolver tão justa e renhida batalha.

Assim, e porque acho ter a concordância dos dois poetas, a votação final é de 4 pontos para cada lutador, o que segundo as regras pré-estabelecidas deixar-me-ia com a difícil tarefa de escolher o vencedor. Porém, não o irei fazê-lo.

Primeiro, porque as regras já foram modificadas aquando da supressão dos votos anónimos, o que deixa esta disputa com um carácter experimental no que às regras diz respeito, pelo que mais uma alteração à sua génese não fará diferença.
Depois, porque não é justo um voto meu decidir toda uma votação, tirando assim o valor e sentido à própria palavra votação. Para que serviu então o período de apreciação das obras e o sufrágio do povo?

Por isto e por aquilo, declaro vencedores ex-aequo Alter Ego e Telak Natura. Parabéns!!

Num próximo combate, os votos anónimos serão invalidados e eu votarei como qualquer outro leitor, pelo que em caso de empate ter-se-á que proceder a um sistema de desempate que em hora oportuna será anunciado. Bem hajam. :)

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

sábado, 26 de janeiro de 2008

Combate Literário

Está à vista que este é um blogue das artes, das letras, da cultura em todas as suas manifestações, com carta branca para a estupidez e a parvoíce.

Assim sendo, hoje proponho aos leitores um pouco de poesia, essa doce extravagância de enfeitar as palavras. Porém, não serão da minha pena os textos que vos ofereço.

Venho sim, com o objectivo altruísta de tirar da cave escura do desconhecimento dois jovens poetas da nossa praça, e dá-los a conhecer ao mundo lá fora.

E porque uma boa cena de batatada cai sempre bem, vou colocá-los frente a frente, numa cena de pugilato linguístico digna dum Orpheu ou até dum 24 Horas.

Caberá ao ilustre visitante deste clube de literatura, dizer de sua justiça e votar no seu preferido.
Ao vencedor estará reservado um prémio porreiro, além do reconhecimento público das suas valências poéticas.

Portanto, aqui vai disto, por ordem de chegada:
Murro I
Contigo...
...resolvo problemas que soam a mim. Resolvo encontrar a forma de te ter, resolvo amar tudo o que é teu, meu, ou melhor nosso. Porque me confundo em ti e contigo e me misturo e remisturo em tudo aquilo que é somente teu e me perco nas tardes, noites, manhãs, dias infindáveis que docemente passo contigo.
Sinto a tua mão...nada me dá mais prazer que aquecer as pontas dos teus dedos, apertá-los contra mim e sentir que o calor é meu, mas o toque incrivelmente teu.
Entre o singular e o plural há apenas uma diferença, tu… e como é bom passar do singular para o plural e depois do plural apenas para o singular, porque nós somos um e tu não és tu, sou eu, e eu... eu sou teu. O abraço persiste no pretérito imperfeito, inacabado, incrivelmente continuado com tanto de mágico como de perfeito.
Os anos passam e a chama persiste, a vida corre e nenhum de nós deixa de amar seja lá quem for, de abraçar aquele que entre nós se pôs. Não desisto porque sei que um dia me voltarei a contagiar de ti, voltarei a tocar-te os lábios, sentir o calor da tua boca, o admirável sabor do teu cheiro, o tom terno do teu suspiro.
Acordo estás a meu lado, o teu sorriso inunda-me a alma.
Suspiro, sei agora que não te foste embora.
Autor: Alter Ego
-
Murro II

Antes: para ela!!
e olhas com um brilho, luzes
para quem antes não reparavas
curiosidade ou amor? é a tua indecisão.
poderia ser coisa passageira, uma paixão,
mas sentes que não,
o despertar claro da noite confirma o sentimento, para ti...
será mais que um fugaz pensamento.
Pois aclaram-se as noites,
revolvem-se os lençóis, E
na revolta da angustia, sentes tristeza
existe um vazio, não estares com ele, é desespero
é perderes-t na corrente de um rio
Recordas... as noites pela manha,
Entardece e não existe nada, branquidão.
até um leve sorriso dele, desculpa
a perdida madrugada,
queimada, passada, adorada, enrolada
em ti mesma, com a recordação do que ainda
não é teu!
E no sonho que viria, ele corresponde
com um suave toque
com um olhar estranho,
um sorriso tímido
Nada dele para ti é mínimo, acontece perguntas com um descontrolado "Quem sabe um dia?"
ouves "eu gostaria" , como que antecipado, desejado, maravilhado, e completamente atrapalhado.

Durante e depois: para ele!!
Olho a boca, da que já não diz nada,
mergulho nos olhos
tremo, antecipando o toque oscular
era este? o culminar , de tão expectante olhar?
fui eu, foi ela....?devo esperar? avançar..?
estou na rua com os amigos e só penso em beijar-te
estou contigo, estou sozinho, só consigo desejar-te
Liberta, a minha libido vibra , solta-se...
e alguém ao fundo grita,
mas não sou eu,
eu só tremo nervoso miudinho,
tudo isto é um segundo e após sei
que tudo o que disser acabará em "inha" e "inho".
beijo e rebeijo
é bom
faço-o de olhos fechados, para agarrar
o momento!
com o gosto e paladar
e quando o beijo se conter, sei
que ainda te estarei a saborear!
Autor: Telak Natura
Apresentados os lutadores, façam o favor de votar.

A votação ficará aberta até, digamos, 3ªfeira às 20h. Em caso de empate, escolho eu. E não se armem em ciganos a votar em vocês mesmos com 20 pseudónimos diferentes, hem? Vá, juizinho.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Indago-me

Para quando uma boa cena de pancadaria, tipo saloon das cóboiadas da velha guarda, na nossa tão hipocritamente moderada Assembleia da República?


Metam os olhos no Senado da 'bella' Itália, economia fortíssima, aquilo a que se chama "um país a sério", onde quando é preciso trocam-se chapadas, pontapés na virilha e 'vaffanculos' como se não houvesse amanhã. E até caem governos de maioria.

Venham de lá esses combates, senhores deputados e membros do governo.
Pá, pelo menos alguém que puxe a peruca ao Paulo Portas.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Mensagem Subliminar

Esta imagem foi retirada do mercado alguns dias depois de iniciada a campanha publicitária. Porquê?

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Questão de Português


'Idade de reforma cresce um a dois anos até 2030'

Encontrei hoje este título-bomba na edição online do Diário de Notícias.
E por breves momentos assustei-me e julguei que a idade da reforma iria aumentar todos os anos até 2030!!
Fiz as contas
- 22 anos (até 2030) x 1,5 anos (metade entre 1 e 2) + 65 anos (idade actual da reforma) - e cheguei à conclusão que só me reformaria aos 98 anos!!

Mas pronto, lá li a notícia e refiz-me do susto.
Afinal, aos 68 anos já posso ir para o jardim jogar ao dominó!
Tudo bem, então...

sábado, 19 de janeiro de 2008

Côco

Coitadinha da Lily Allen.

A cândida menina de 22 anos, cantautora-pop inglesa preferida deste blog e namorada de metade dos Chemical Brothers, um canastrão de 37 anos chamado Ed Simons. que desde que soube estar grávida dele, mudou o seu estilo de vida de uma doidivanas assídua em todas as festas de Londres e arredores a uma extremosa e responsável futura mãe.

Mãe que já não vai ser, pelo menos por agora, já que sofreu há dias um aborto espontâneo, depois de umas férias nas Maldivas com o quase-pai da criança.

Sabe-se lá o que andaram a fazer os pombinhos.

Espero que não tenha caído dum coqueiro, como fez há uns tempos o sexagenário Keith Richards.
Pois este é uma espécie de super-humano, com um sistema imunitário avançadíssimo, resultado mutagénico de meio século de exposição a drogas fortes e feias, e pode dar-se ao luxo de cair duma árvore a baixo.
Já a pequena Lily não.

Mas pronto, a vida continua. Ela ainda é nova e o Ed, com sorte, ainda consegue dar-lhe outra criança. E assim até pode ser que o 2º cd saia mais cedo (que nojo, sou tão egoísta).

'go ahead and smile'



mais aqui

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Revólver

Pronto, pronto, pronto!

Já começa a aldrabice.
Já começam a funcionar os lobbys.
Já se começam a abrir precedentes.

Afinal, já se pode fumar nas discotecas!

Um imbecil chamado George, director-geral de Saúde, amigo do Sócrates das noites do Trumps, deu a volta ao texto e descobriu uma alínea I na lei do tabaco, para poder satisfazer os amigos mafiosos da Associação Nacional de Discotecas.

E se calhar agora vai ficar à espera que, aberto o precedente, os empresários da 'noite', sabendo que têm uma alínea a defendê-los, vão mesmo gastar guita em "áreas expressamente previstas para o efeito, com sinalização e sistemas de extracção e ventilação autónoma, directamente para o exterior."

Mas pois claro que vão!
Se eles nem nas bebidas gastam dinheiro; vão ao Lidl comprar aquelas paletes de 100 garrafas de sumo a 50 euros, e depois sai dali uma vodka limão que é um escândalo gástrico!

Isto é uma palhaçada de merda!

Portugal é português em tudo!
País de 'amigos', do dinheiro por baixo da mesa, da palmadinha nas costas e do rebuçadinho, da mão que lava a outra, em que ser corrupto é sinónimo de ser inteligente e em que os interesses de meia dúzia sobrepõem-se sempre ao da maioria.

Mafia del cazzo!!!

mais info aqui.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Best songwriter ever?

Começou por editar pela Asylum Records, primeira editora de David Geffen, dono da Geffen Records (Nirvana, Neil Young, Sonic Youth) e sócio de Spielberg na Dreamworks, onde gravaram igualmente Joni Mitchell e Bob Dylan.

No início dos anos 80, muda-se para a Island Records (Bob Marley, PJ Harvey, The Killers), editora fundada na Jamaica por ingleses e considerada a maior 'label' independente de sempre, até ser comprada pela Polygram em 1989.

Sete álbuns depois (os magníficos "Swordfishtrombones" e "Rain Dogs" incluídos) e seis anos desde o último álbum, sai da Island para assinar pela Epitaph Records, editora mais virada para a cena punk/hardcore/ska, casa-mãe de bandas como Pennywise, NOFX ou Madball.

Sob a égide da subsidiária ANTI-Records, onde ainda se mantém, edita em 1999 "Mule Variations", álbum que lhe valeu o Grammy para o 'Best Contemporary Folk Album' desse ano e a nomeação para a 'Best Male Rock Performance'* com esta grande canção, "Hold On" de seu nome:



*perdeu para o Lenny Kravitz com "American Woman". Dá para acreditar?

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Garantido

Foram ontem de madrugada entregues os Globos de Ouro deste ano, a antecâmara por excelência da cerimónia dos Oscares.

Este ano, a greve dos argumentistas levou ao cancelamento da pomposa cerimónia do costume, mas nem por isso deixaram de ser atribuídas as estatuetas, numa simples conferência de imprensa num hotel de Beverly Hills, e pelos próprios jornalistas.

Gostei de ver entre os vencedores David Duchovny, pelo seu brilhante Hank Moody, numa das melhores séries de 2007, 'Californication'.

Quanto aos restantes agraciados com as estatuetas, pouco posso dizer, pois até agora só consegui admirar o papel de Cate Blanchett em 'I'm Not There', filme inspirado na figura e música de Bob Dylan.

Mas claro que não ponho em causa as escolhas do júri quando os vencedores são do calibre de Daniel Day-Lewis, Johnny Depp, Tim Burton ou dos inigualáveis irmãos Cohen. Mais um argumento original, mais um prémio a distingui-lo.

Ah, a melhor série de comédia foi o 'Extras' com o impagável Rick Gervais.

Mas o mais bonito de se ver, para mim, foi a vitória de Eddie Vedder na categoria de melhor canção original, (na circunstância 'Guaranteed') para o filme do seu amigo Sean Penn, 'Into The Wild', cuja banda sonora foi de resto assinada por Vedder na sua totalidade.
Dezoito anos passados desde a formação dos Pearl Jam e à primeira tentativa a solo, o artista papa logo o Globo de Ouro. É um grande e não se fala mais nisso.

Fica aqui a lista de vencedores, agora que se fala que também os Oscares podem vir a ser afectados pela greve.

E já agora o vídeo oficial da canção vencedora:



Tão linda :)

domingo, 13 de janeiro de 2008

Meyong resolve!

Adenda: Estamos f*didos!

Enquanto os supostos 'grandes' de Lisboa empatam, o Maior ganha!
E logo com um golo do regressado filho pródigo.
Porra, que a vida não é só tristezas!

Boa semana para todos!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Olha sempre para o lado fixe da vida!

Ontem à noite, fiz uso dum regalo de Natal e fui ao Casino assistir a 'Os Melhores Sketches dos Monty Python'.

E em boa hora o fiz. É um verdadeiro espectáculo. Desde a adaptação dos textos por parte de Nuno Markl até à escolha do repertório (estão lá quase todos os grandes sketches, 'Dead Parrot' ou 'The Funniest Joke in the World' inclusive). Mas principalmente pela interpretação dos nossos John Cleeses e Michael Palins de circunstância. Tiro o meu chapéu a todos eles sem distinção. Magníficos.


Se não tiverem nada que fazer e quiserem passar um bom (mesmo bom) momento - e se arranjarem tiquês - dirijam-se ao Casino e vejam com os vossos próprios olhos. Ou então esperem pela descentralização e tentem apanhá-los em qualquer parte do país a partir do mês que vem.

Sem mais assunto, mas com pressa, despeço-me.

Bom fim-de-semana!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Que será feito da minha faca do Rambo que tinha quando era pequeno?

Hoje visitou-me um fantasma do passado. Um resquício da infância, uma melodia evocativa de outras manhãs solarengas como a de hoje, uma viagem no tempo, a um tempo com menos preocupações e em que os dias tinham muito mais minutos que os de hoje.
Esta manhã, ouvi aquele ‘chilrear’ inconfundível e inesquecível, que não ouvia há muitos, muitos anos. Aquele pífaro mágico, aquela espécie de flauta hipnotizante, que me fez correr na sua direcção, que é como quem diz, me fez abrir a janela armado em S. Tomé (ver para crer), pois podia ser uma partida do meu cerebelo, ainda meio estremunhado e mal-acordado que estava.
Mas era ele mesmo. Era o amolador de facas. Essa figura histórica, quase mitológica, na sua bicicleta atafulhada, munido da sua gaita inebriante, que a todos anunciava a sua presença.

Esse espectro ambulante, memória de manhãs de sábado, talvez dos inícios dos anos 90, voltou a espalhar o seu encanto. A polifonia daquele fragmento de Música continua igual, a alternância agudo-grave-agudo mantém-se perfeita. Só a imagem do amolador se alterou. Lembrava-o alto e esguio, com o dobro da altura da bicicleta. Hoje encontrei-o atarracado e pouco maior que o dito veículo. Talvez seja o mesmo homem, vergado que está pelo peso da idade, muitas e muitas facas amoladas depois.
Mas foi bom ver que ainda há tradições da velha guarda, que alguns não permitem que caiam no irretornável oblívio. E recordar a infância é sempre tão bom.
Ah, é verdade. O novo aeroporto sempre vai ser em Alcochete. Afinal o deserto do camelo do Mário Lino não é assim tão mau.
Vou amolar uma faca e assobiar melodias de sonho. Até lá.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Ódio de estimação

Prazos.
Não há pior merda que prazos.
Pior que prazos só mesmo prazos apertados.
E ainda pior é não ter vontade de fazer nenhum.
Uma gestão de tempo mais eficaz exige-se, de qualquer modo.

Maldito Jack Bauer, que nunca mais
ninguém lhe acerta com um tiro no olho.

Ainda é Natal!

Já chegou!
Recebi hoje na caixa do correio o 'Christmas single 2007' do Ten Club, o presente que os Pearl Jam oferecem em cada Natal aos membros do clube de fãs oficial.



Este ano (o ano passado, aliás), a banda levou à letra o tema do Natal e gravou um tema inédito adequado à quadra, chamado 'Santa God', no lado A, tendo escolhido para o lado B, uma versão de Mike McCready, gravada no seu estúdio caseiro, do clássico da estação 'Jingle Bells'.




Mas como há sempre um senão nestas minhas histórias, mesmo que sejam de Natal, dá-se que, de momento, não tenho gira-discos!
E agora como é que oiço isto? Bom, não oiço! Pelo menos não com aquele típico crepitar do vinil.
Existe sempre a hipótese de ouvir o mp3 aqui. Mas sinceramente, não é a música que mais me interessa nestes singles, mas sim o objecto em si, mais uma pitéu para a minha colecção.

Bom, vou combater o défice.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Vá para fora, cá dentro (não se fuma!)

Tenho a dizer que estou contente com a nova lei do tabaco.
Se calhar porque não fumo, nunca fumei, e agora também já não é altura para começar.
Depois de saborear o 1º fim-de-semana sob a vigência do tal decreto, devo admitir que é literalmente uma lufada de ar fresco.
Agora sim, podemo-nos dar ao luxo de respirar fundo (ainda que com cautela), quando saímos à noite.
Corremos até o risco de voltar para casa sem a roupa a tresandar a fumo. Há esse risco, sim.
Uma saída à noite sem os olhos e a garganta irritados pelo fumo, é hoje uma possibilidade a ter em conta.

E depois esta lei também dá para fazer rir um bocado.
É que agora é vê-los a serem puxados pela nicotina para as portas dos bares, dos cafés, das lojas, centros comerciais, you name it, sujeitando-se, nesta época, a frio e chuva.
Diz quem viu, que na porta principal do Colombo junta-se uma imensidão de gente a fumar o seu cigarrito, que parece que estão a oferecer alguma coisa ali.
Estou para ver, numa próxima oportunidade, como estará isto a funcionar nas discotecas.

Boa semana para todos!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Não te enganasses!

Viva a Zara do Vasco da Gama! Viva a incompetência dos seus empregados! Viva!

Hoje saí de casa para ir beber um cafézito e acabei, entre outras coisas, a comprar uns trapitos na loja supra-citada.

Grande amigo inusitado que apanhei na caixa!

O camarada, certamente para me desejar um bom ano, não registou uma das peças que adquiri, o que me fez poupar 5 continhos dos antigos, pá!
Mesmo porreiro, o gajo. Só espero que não o faça muita vez, e que esses erros não lhe saiam da folha de ordenado, porque eles já ganham pouco e o gajo tinha pinta de quem só em comida deve gastar uma boa parcela.
De qualquer maneira, já ganhei o dia. Venha a noite!
Agora é ver onde os vou gastar. Acho que pode muito bem passar por este CD, via Amazon.co.uk:


Há milénios que uma banda nova de Seattle não me fazia vibrar como esta!

Bom weekend a tutti!

A culpa é do Artur Jorge?

Epá, então o Miguel e o Manuel Fernandes, não por acaso dois jogadores formados no SLB, foram detidos em Valência, por andarem a fazer palhaçadas nos bares daquela pacata cidade do antigo reino de Aragão?
É isto que ensinam nas escolas desse colosso(:D) com 6 milhões de adeptos? São estes os valores que passam aos adolescentes?

Shame on you, Benfica... shame on you!

Por isso é que Portugal tem má imagem no estrangeiro, principalmente em Espanha.

Há que investir na formação pessoal dos atletas e não arrebentar o orçamento todo em ordenados para a equipa sénior e 'rebuçadinhos' para os senhores da liga e do apito.
Know what I mean?

Vá, vamos lá a aprender com os erros, hem?

Tschüß

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Constatação

Há coisas que não mudam. Nem com a passagem do ano.
Eu sei que não é uma constatação extraordinária. É apenas uma frase feita, tudo bem. Mas se foi feita é para se usar.
Isto porque uma das coisas que não mudam são as minhas manias parvas. Eu tenho algumas manias parvas. Bem, tenho muitas. Quem não as tiver que atire a primeira pedra. Já chega.
Gosto de música. Gosto de comprar CDs e construir uma colecção bonita. Mal compro um, a primeira coisa que faço é rasgar o plástico e abri-lo, folhear o livrinho 9 vezes, mesmo que já o conheça. É salutar, não? Pois bem, parvoíce, entrai!
Neste Dezembro que acabou, talvez imbuído de um certo espírito consumista, comprei uma meia-duziazita de álbuns, todos partes integrantes da (minha) História da Música, os quais já ouvi (quase) todos uma carrada de vezes, com júbilo e contentamento.
Mas ele houve um CD, que comprei na última 4ªfeira de 2007, que hoje, uma semana depois, ainda não consegui ouvir. Não é por estar estragado, não é por estar arrependido, nem sequer por falta de tempo. A razão é bem mais ridícula que isso.
É que ainda não o abri! Não lhe rasguei o plástico todo, naquela sofreguidão tão habitual.
Não o abri porque tenho pena! Nunca na vida me tinha acontecido tal. Olho para ele, aqui à minha frente a fazer de ‘bibelô’ e vejo naquela coberta plastificada uma mística e uma solenidade que na minha insana mente perder-se-á, quando o abrir. Francamente!


Em questão está o mais-que-absurdamente-magistral 1º LP dos Arcade Fire, “Funeral”(2005), que não apelido do melhor álbum (so far) do séc XXI, porque não tenho a memória tão curta e há outras rodelas de plástico que me fazem pensar duas vezes, pelo menos. Mas é tranquilamente, isso sim, o melhor CD dos últimos três anos. E por isto tudo e por nada e porque sou cheio de manias parvas (que é uma maneira gira de dizer que sou tonhó), ainda está por abrir. Até quando? Porra, não sei. Vale ser assim palerma? Não é penalty?
E pensam vocês, ‘Fosga-se, que dilema de merda. E perdi eu 2 minutos a ler isto.’
Para salvaguardar esse mui legítimo azedume, fica aqui um videozinho do dito cêdê. :)
Bom '08!