Descobri sim que o pessoal da meteorologia anda todo trocado e que hoje em dia até a senhora da limpeza do INMG tem direito a fazer a sua previsão sobre o tempo que aí vem.
Primeiro, ouvi um engenheiro que dizia que estávamos a atravessar um período seco, que explicava ele é diferente de uma seca. Disse até que ia pedir ao governo que tomasse medidas preventivas porque este clima de temperaturas elevadas para a época e sem precipitação ir-se-ia prolongar, pasme-se, até Janeiro. Mas dizia o gajo que como as albufeiras estão cheias de água não devia haver problema…
Depois, um outro engravatado, calculo eu, aparece a mandar o seu bitaite e diz que a partir de 2ª feira iríamos ter aguaceiros e baixas de temperatura; em suma, um discurso em perfeita dissonância com o do colega.
Assim mesmo. Num dia, dois iluminados conseguem ver supostamente nos mesmos relatórios, nos mesmos gráficos, nas mesmas fotos de satélite, nas mesmas cartas isobáricas, duas coisas completamente diferentes.
Mas como é que isto é possível?
Depois de alguma meditação, cheguei à conclusão que a culpa está na formação.
Eles devem ser treinados na interpretação de dados com pranchas do teste de Rorschach. E assim, tal como nesse teste das manchas de tinta, cada um vê o que bem entender. Um vê um camelo a beber água no deserto e outro uma mulher da vida no Conde Redondo. Só assim se explica que um diga que chove para o outro dizer que faz sol....
Como adepto do livre arbítrio que sou, a partir de agora também eu vou tentar vislumbrar um calor de 40ºc ou uma chuvada de 3 dias e 3 noites nesses borrões de tinta, e depois com a experiência adquirida, eventualmente até num daqueles mapas da meteorologia.
E vou começar já por este:
1 comentário:
:):):)
Eu tenho um amigo que seja qual for a prancha do teste...vê sempre...ou um gato...ou um gato morto....!!!
Como vês há gente bem mais disfuncional!
lol
Nesta, eu sempre vi um lobo!
Qt ao tempo...eu espero que o diz que não chove ganhe!
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