domingo, 11 de novembro de 2007

A verdade está lá fora


Bebés. Tenho de falar de bebés. Isto porque estes homens e mulheres em miniatura (o nosso amanhã, o futuro deste país e essas frases feitas todas) são a prova de que a informação que nos chega via media é manipulada e só sabemos aquilo que querem que saibamos, ao melhor estilo do Matrix ou de um filme do John Carpenter.

Quantas vezes ouvi atentados à inteligência como “a população portuguesa está envelhecida” ou estatísticas deficientes do calibre de “para cada criança há três velhos”. Aliás: idosos, peço desculpa. Que se chegar à idade de pagar meio-bilhete de novo no comboio, também não quero ir ali a passar no campo da bola e os putos virarem-se para mim com um perfurante “oh velho passa aí a bola faxavor”. É que isso deve doer muito mais que aquela doença que dói quando se faz xixi.

Enfim. Isto para dizer que é tudo uma aldrabice. Parem de nos empurrar pela garganta abaixo meias verdades e tretas absolutas. Não há nada um défice de natalidade em Portugal. É falso. Não somos um país com 17% de pessoas com + de 65 anos. É mentira.

A verdade, essa atingiu-me hoje depois do jantar. E estou disposto a partilhá-la, ‘for the greater good’. Não sei se teve alguma coisa a ver com o strogonoff, mas ainda arrotava alarvemente ao molho de camarão quando se me deu mais uma das minha epifanias.
Um momento de revelação. Ei-lo.

O que eles não querem que se saiba é que Portugal está cheio de bebés. Há bebés por todo o lado. Estamos perante um “baby boom” sem precedentes que certos lobbys e grupos de pressão procuram encobrir, no interesse não sei bem de quem. Posso especular, mas também fazer a teoria da conspiração toda de uma vez, tira um bocado de piada à coisa.

Uma ressalva antes de ir trancar os meus 6 cadeados. Isto não é em nenhum momento um texto contra as crianças ou os pais que a decidiram ou que tiveram azar em concebê-las, pelo contrário, pois não há coisinha mai linda que um bebé.
Isto é sim um exemplo de como os serviços secretos portugueses funcionam e não são só aquelas 2 donas de casa que em part-time ouvem as conversas do procurador-geral da república.
Mas de qualquer modo, desafio alguém a arranjar um sítio público com movimento (com a febre do Natal não deve ser difícil) em que no meio de umas 15 pessoas não esteja um bebé. Quero ver...

Nota: texto escrito sob condições adversas de sanidade mental; tanto cinema põe-me estúpido.

4 comentários:

Anónimo disse...

Passo o dia inteiro sem ver um bébé!!! Desejosa de chegar a casa e abraçar o meu Rafa!
Há por aí algumas multinacionais q ñ deixam entrar bébés! Não percebo bem porquê...Eu seria mt mais produtiva com esses seres fofinhos a rodearem-me!
È normal q o Rafa ñ te aprecie muito, ele conhece o teu pensamento...
Bajis mal dispostos

Ps1- perdeste uma bela oportunidade de mostrares a foto do baby mai lindo!
ps2- É só pa isto q eu sirvo, né? MONGO

Hydrargirum disse...

Estiveste mto bem com este post!
E realmente, há bebés por todo o lado...como é que há um défice?...
Elas até já engravidam na tenra adolescência...credo!

Ruca! disse...

seu monstro, o teu cão tonhó nao é um bebé a sério, qtas vezes tenho de to dizer? pára de meter LSD em jejum, ja te disse que faz mal.

Leila* disse...

Espero que esse baby boom não seja contagioso, porque senão vou-me já vacinar!! :P