Julgo que o original é deste deviantartist.
sexta-feira, 30 de março de 2012
Onde vais estar amanhã de manhã?
Eu vou estar aqui em cima, para comprar bilhetes para Ornatos no Coliseu, em venda exclusiva a partir das 10 horas nas Fnacs deste país, porque o Punk Moda Funk vai voltar!!!!!
Só a dose de Scarlett que este blogue há muito pedia
Recordemos 2008, com a Scarlett a cantar Tom Waits com David Bowie nos coros. So much Win!
quinta-feira, 29 de março de 2012
We Bought a Zoo... and it was full of PJ references.
"We Bought a Zoo" é um filme engraçado, demasiado "feel good" e familiar para almejar a algo mais. Mas estou certo que era mesmo isso que Cameron Crowe queria. Poderia ter dado mais densidade às personagens e por inerência à própria história, mas a preocupação em contá-la bem terá sido mais importante. É um 7/10 literal, sem qualquer casa decimal.
Mas atenção, onde Crowe brilha e domina é na utilização da música nos seus filmes. Na medida certa, na altura exacta, e sempre com uma escolha impecável de canções e artistas.
A parte instrumental ficou a cargo de jónsi, dos Sigur Rós, com quem já tinha colaborado em "Vanila Sky", e Mike McCready, esse mesmo, o super guitarrista dos Pearl Jam, que escreveu 3 canções para o filme.
Mas as ligações com os PJ não se ficam por aqui, não fosse o documentário sobre a banda o projecto de Cameron anterior a este filme. Era demasiado óbvio e até algo exagerado meter os Pearl Jam na banda-sonora do filme, depois de ter feito 3 documentários sobre eles (procurem na net os DVD 2 e 3 da edição deluxe do PJ20, pérolas!). Mas, as referências estão lá.
Desde logo, dar o nome de MacCready a uma personagem. Nuff said. A seguir, "Hunger Strike" dos Temple of The Dog, que mais não eram que os Pearl Jam + Chris Cornell, que ecoa no escuro mesmo até à parte em que entra Eddie Vedder; por falar em EV, a escolha de "Don't Be Shy" de Cat Stevens, também não foi à toa, pois o CC sabe bem que o Eddie faz uma versão espantosa, como muitas que têm recebido o seu toque de Midas, dessa canção. Também "Cinnamon Girl" do tio Neil Young, verdadeiro padrinho dos PJ, canção várias vezes tocada pela banda como muitas outras do rei do rock canadiano, entra nesta corrente de referências. E das que consegui encontrar, esta é um verdadeiro "ovo da páscoa." Quando a personagem de Matt Damon está a recordar a mulher falecida através de fotos deles guardadas no computador, há uma foto em que ele tem uma t-shirt de Pearl Jam, esta aqui.
Com isto tudo, quase que me esquecia. O filme também tem a Scarlett Johansson, que é razão mais que suficiente para ver o filme. E belos animais.
Sunday Bloody Sunday
Enquanto não chega domingo e com ele a 2ª temporada de "Game of Thrones", a rapaziada do HISHE oferece-nos este final alternativo da primeira temporada, Mortal Kombat style.
quinta-feira, 22 de março de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
Capitão América nacionalizado
25 versões do Capitão América, algumas são personagens reais dos comics, como o britânico ou o canadiano, mas a maioria são criações de hábeis desenhistas patriotas.
Reino Unido |
França |
Irlanda |
Itália |
Alemanha |
Singapura |
Áustria |
Coreia do Sul |
Israel |
Irão |
Canadá |
Hungria |
Croácia |
Jamaica |
Espanha |
Japão |
Austrália |
Marrocos |
Argentina |
Iraque |
Suécia |
Bélgica |
Portugal |
México |
Brasil |
E deve haver mais. Fotos via google images.
terça-feira, 20 de março de 2012
Esta é uma grande malha
Psi-ca-dé-li-co.
daqui.
Correr
Este ano decidi ir fazer a Meia-Maratona de Lisboa, no próximo domingo. Correr nunca foi a minha praia, sempre fui mais de correr atrás de uma bola ou então pedalar por onde o caminho me levasse. Mas desde a leitura de "Nascidos para Correr" (falei dele aqui) que a minha opinião e a minha vontade de correr aumentou bastante. Contudo, não me tornei nenhum Caballo Blanco, e 21 km a correr é algo que ainda não estive perto de fazer, pelo que esta prova seria uma verdadeiro desafio.
Assim, encetei há várias semanas o treino físico mas não me fiquei por aí. Há também todo um treino de reconhecimento da tarefa em si, que inclui ler artigos sobre o assunto e ter conversas com quem já correu a sério, mas também o visionamento de documentários sobre a maratona em particular e a corrida em geral.
Assim, nos últimos dias vi dois documentários recentes que abordam a temática da corrida, cada um apresentando uma perspectiva diferente, mas que no fim ambos chegam à mesma óbvia conclusão.
O primeiro foi "Running The Sahara" (2007), com a narração e produção de Matt Damon, que segue a aventura de 3 corredores que se prestam a correr o Sahara todo, mais de 7000 km da costa do Senegal ao Mar Vermelho, no Egipto. Tudo isto em apenas 111 dias, sem um único dia de descanso. É um documentário que mais do que explorar a brutalidade física e mental que tal tarefa impõe, se debruça sobre o efeito destas no comportamento das pessoas, as dinâmicas que se vão criando e quebrando ao longo da violência de dias e dias a correr no deserto, com momentos de verdadeiro drama, muitas zangas pelo caminho, várias lesões e desistências iminentes, mas também momentos de comunhão, partilha, genuína alegria e amizade que só uma experiência tão marcante pode proporcionar. Tudo isto seguido muito de perto pelo realizador James Moll (fez recentemente o doc sobre os Foo Fighters, "Back and Forth"), que não se furta a acompanhar os momentos mais frágeis e tensos da corrida, dando uma camada de realismo ao documentário que o coloca num patamar superior a muitos documentários que se fazem sobre desporto ou desportistas. É igualmente hábil na forma como apresenta os choques culturais que vão surgindo pelo caminho (uma criança beduína chocada por ver um caucasiano ou outra que ficava dias a fio sozinha enquanto os pais iam buscar água), tendo ainda espaço para alertar para o problema da escassez de água em África.
De seguida, atirei-me a "Spirit of the Marathon" (2007), que começa com a premissa de que "correr uma maratona muda a vida de uma pessoa para sempre" e avança para nos dar uma perspectiva histórica e geral do que é a maratona e o os seus 42,125 km, com uma contextualização muito interessante da importância que a prova tem em termos sociais e até políticos. Daí parte para o seu lado mais interessante, o lado das pessoas que a correm. Do atleta africano do top 10 mundial ao sexagenário perseverante, da ex-medalhada olímpica à mãe gorda e divorciada, é-nos apresentada uma série de pessoas que nos contam as suas diferentes motivações e histórias e aquilo que as impeliu a querer bater qualquer obstáculo físico, mental ou social que se lhes pudesse ser colocado e correrem a maratona, até ao fim. A intensidade e drama do esforço durante a prova é captado de uma forma tão fria que chega a ser psicossomático, mas o êxtase e o sentimento connosco partilhado depois da linha da meta é algo de vibrante.
Sejam 7000 km no Sahara ou 42 km em Chicago, aquilo que atravessa ambos os docs e aquilo que no fim é celebrado é o poder da simbiose entre corpo e mente, capazes de produzirem uma força de vontade e uma capacidade de sacrifício tamanhas que não existem obstáculos inultrapassáveis. São dois documentários que contam duas histórias verdadeiramente inspiradoras e não se limitam a dar-nos imagens com lugares comuns em voz-off.
Em breve, procederei ao visionamento de mais docs, "Run For Your Life" e "Ultramarathon Man: 50 Marathons, 50 States, 50 Days", ainda que tanta preparação física e documental vá acabar por ser em vão, uma vez que como bom português deixei esgotar as inscrições para a Meia-Maratona (azar do cacete, primeira vez em 22 anos que esgotam!) e agora só poderei correr a Mini-Maratona de 8 km. Enfim...
segunda-feira, 19 de março de 2012
Tu é que és do carai!
Quem viu Feist em 2008 na Aula Magna e voltou a vê-la ontem no Coliseu não pode deixar de ficar espantado com a evolução da presença da artista em palco.Se há 4 anos, Leslie era uma rapariga educada e simpática mas comedida nas palavras, um pouco tímida até e pouco dada a movimentos exuberantes, hoje apresenta-se praticamente um animal de palco, mexida e em constante "diálogo" com o público, interventiva e divertida, muito mais à vontade como líder de uma banda e isto tudo com uma genuinidade de quem não o faz só para ser fixe.
As minhas expectativas para este concerto eram assistir a algo dentro do moldes do concerto de 2008, mas a Feist de 2012 não está pelos ajustes e neste momento é capaz de dar um espectáculo em tudo superior aos do passado. Para tal também terá ajudado a banda, nomeadamente nas canções do novo disco, quase todas excelentes ao vivo, e as 3 meninas das Mountain Man que com os seus coros deram outra dimensão ao concerto.
Outra coisa a assinalar é a forma como ela se atirou às músicas mais conhecidas como "My Moon My Man" e "Mushaboom", transfigurando-as em novas versões sem as desvirtuar. Para o fim, tivemos mesmo direito a um "Imagine" de John Lennon tocado e cantado por um "random guy and girl", que Feist tinha conhecido pelas ruas de Lisboa no dia anterior e que julgava serem carteiristas, e que os convidou para o palco durante o espectáculo; ainda uma grande versão só com viola de "Secret Heart" no segundo encore, e um "Vocês são do caralho!", a fazer lembrar Eddie Vedder no Atlântico em 2006. (porra tenho de falar sempre de PJ em tudo!)
Tal como esperado, foi um grande show, o primeiro do ano. Ficam algumas fotos que infelizmente não acompanharam em qualidade aquilo que captaram.
domingo, 18 de março de 2012
Feist Live Tonight Sold Out
Esta noite, Leslie Feist actua no Coliseu dos Recreios, para nos apresentar o excelente "Metals" e recordar grandes canções de discos anteriores. O primeiro grande concerto do ano.
sábado, 17 de março de 2012
Meat Never Again #3: Uma dúzia de boas canções sobre vegetarianismo
The Smiths - "Meat Is Murder"
And the flesh you so fancifully fry
Is not succulent, tasty or kind
It's death for no reason
And death for no reason is murder
Goldfinger - "Free Me"
So free me
I just wanna feel what life should be.
I just want enough space
to turn around and face the truth.
to turn around and face the truth.
So free me
I'm on one mission, to kill an old tradition
Make a meat-eater like a black and white television
It's time to take the dying out of what we eat
So get out of your seat
Because it's time to beat the meat
So get out of your seat
Because it's time to beat the meat
Listen up, i gotta ask how can we be so cruel?
You say you care, that's a lie.
My true compassion is for all living things
and not just the ones who are cute so i do what i can.
I wanna save lives and i've got a plan.
Good Riddance - "Waste"
Meat is murder
Still we consume the dead and rotting Products of violence
We've got to make that change
For you
For me
Our children
The world
New Winds - "Never Again"
I was blind, a puppet of tradition,
A piece of chess of their rotten profit industry.
Imagine a life in unfit conditions
No respect, no love, just for greed ambitions.
But, i`m in time to change my onw life,
To end this cruelty, to start a life indeed.
Life, Time, Change, NOW!!!!
X-Acto - "Carne É Crime"
Eles correm, eles voam,
E tu ficas a ganhar!
Eles nadam, eles vivem,
E melhor vais viver!
E eles podem viver em paz!
Millencolin - "Story Of My Life"
So this time, this time it's not a cow
It's kind of personal, can't explain to you why
This time, this time it's not a cow
So Mr. PC are you ready to bow
Dead Prez - "Be Healthy"
They say you are what you eat.
So i strive to eat healthy .
My goal in life is not to be rich or wealthy.
Cause true wealth, comes from good health and wise ways.
That's why we gotta start takin better care of ourselves.
Refused - "The Slayer"
Kill the conscience, lies over lives.
Their pain won't end.
With blood in my eyes I won't see the light shine.
The Damned - "Torture Me"
Torture me
I'm just an animal you see
I'm the slap for your lap
Not upset
You know pets don't really feel
Silverchair - "Spawn Again"
Who is the bad guy for iron requirements
These are the facts
So eat what you murder
This is animal liberation
Eight billion killed for human pleasure
Go Veg!
Meat Never Again #2: 20 músicos vegetarianos e vegan de valor
paul mccartney + anthony kiedis + damon albarn + billie joe armstrong
eddie vedder + krist novoselic + kirk hammett + serj tankian
cedric bixler-zavala + ian mackaye + thom yorke + moby
dennis lyxzen + fiona apple + prince + chris martin
chrissie hynde + bryan adams + allison mosshart + morrissey
Go Veg!
Meat Never Again #1: 10 actrizes vegetarianas e vegan jeitosas
sexta-feira, 16 de março de 2012
PJ(MTV Unplugged)20
Há precisamente 20 anos atrás, os Pearl Jam faziam o seu MTV Unplugged. Na altura, foi algo que serviu para chamar alguma atenção para uma banda ainda em ascensão, com apenas um disco na carreira editado há pouco tempo. Mas em retrospectiva, esta tornou-se uma actuação mítica e um dos mais famosos unpluggeds. Eu escolho ilustrar esta efeméride com "Black", um portento de canção, onde aqui pela primeira vez se ouviu Eddie Vedder a colar a tag "we belong together, together, together" a dar um sentido ainda mais emocional ao final desta tão pujante e sentida canção. tururururu tururururu tururururu.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Eddie Vedder no Sudoeste
Talvez o pior local para o ver, mas vamos ser esquisitos quando se trata do Eddie Vedder?
Fuck no, front row! 3 de Agosto 2012. Com Ben Harper a tocar no dia antes, pode-se esperar uma coisinha assim:
sexta-feira, 9 de março de 2012
Mr. Mojo Risin'
7 factos à toa, alguns carecem confirmação, acerca da vida e morte de Jim Morrison:
Os Doors não foram ao mítico Woodstock de 1969 porque Morrison andava paranóico que alguém o iria matar enquanto estivesse em palco.
Em 1970, após a morte de Janis Joplin e Jimi Hendrix, ele confidenciou a uns amigos num bar: "Vocês estão a beber um copo com o número três."
A sua campa no cemitério de Pere Lachaise em Paris, é a 4º maior atracção turística da cidade, atrás da torre Eiffel, do Louvre e da catedral de Notre Dame.
Em 1966, antes de assinar contrato com a Elektra Records, disse à banda que iria fingir a sua morte para ajudar na venda dos discos. Após a sua morte em 1971, as vendas dispararam.
Nunca foi feita uma autópsia ao seu corpo, e só a sua mulher Pamela e um tal Dr. Vasille viram-no depois de morto.
Ray Manzarek, teclista dos Doors, disse que se havia alguém capaz de "forjar a sua morte, pagar a um médico francês para meter um saco de areia dentro de um caixão e desaparecer", esse alguém era Jim Morrison.
Das muitas teorias sobre a sua morte, existe uma que mete um português a carregar Jim Morrison do wc de um bar para um táxi, na noite da sua morte. Está aqui a "notícia".
Abril: mês Irvine Welsh
Irvine Welsh vai voltar às míticas personagens de "Trainspotting". Depois da sequela de 2002 "Porno", que os colocava envolvidos na indústria da pornografia, agora é a vez de voltar atrás e contar a história deles antes de se tornarem grandes drogados, e as voltas que as vidas deram para os levar aquela vil mas sempre hilariante condição. O livro chama-se "Skagboys", sai a 19 de Abril de 2012 e já está em pre-order na Amazon.
Welsh disse sobre o mesmo: (...) I’m going to call it Skag Boys: “skag” is my favourite word for heroin. It’s set before they’re into heroin and investigates how the main characters become junkies, the family dynamics, the anxieties of young men." (...)
Já sei que vou ter de voltar a treinar o meu scottish slang ya radge cunt mas vai ser um prazer voltar ao convívio de Mark Renton e a sua pandilha, e vê-los transformarem-se perante os nossos olhos, através da escrita única de Welsh, crua e vívida.
Um dia depois, a 20 de Abril, estreará nos cinemas britânicos a adaptação de "Ecstasy: Three Tales of Chemical Romance", livro de 1996 composto por 3 contos. O filme será focado apenas no 3º conto, de longe o melhor, "The Undefeated".
O filme, que foi apresentado em exclusivo no festival Cinefest Sudbury no Canadá no passado mês de Setembro, tendo recebido críticas muito positivas, tem já a presença garantida em alguns festivais europeus nos próximos meses (Indielisboa, mexam-se!) e tem na realização o canadiano Rob Heydon e nos principais papéis os actores escoceses Adam Sinclair e Billy Boyd e a moça que fazia da namorada do Clark Kent no "Smallville", Kristin Kreuk.
O trailer pode ser visto aqui.
quarta-feira, 7 de março de 2012
É demais!
Este é o pior ano de sempre para quem gosta de ver concertos ao vivo. Isto é um disparate o que se está a passar. Este ano vem cá toda a gente, não há carteira que aguente.
Agora são os Refused que finalmente incluem Portugal na sua reunion tour que vai passar por todo o lado em 2012 e aterram no Alive, nada menos que um sonho ver estes meninos ao vivo, mas tal obriga a um investimento de 105 paus, pois para gastar 50 a ir no dia de Refused e outros 50 para ver Radiohead, mais vale ir aos 3 dias e ainda se apanham os The Cure. Mas se fosse só isso.
E a vontade de ir ver Metallica e Springsteen ao Rock in Rio, 120 paus, Franz Ferdinand e Garbage no Marés Vivas, uns 70, Regina Spektor ao SBSR, mais 40, Bon Iver ao Coliseu, uns 30, Ornatos Violeta no melhor festival português e nos Coliseus por mim ia a todos, mais 100, Black Lips no Primavera e já agora também Beach House, Wavves, Wilco e muitos mais, mais 80, e já nem estou a pensar em coisas ponderáveis num ano normal como Mark Lanegan, Blink 182 ou David Fonseca... Isto já vai em quê? 500 europas?
Foda-se, até já pensei em vender o meu bilhete para Feist, que já vi em 2008, e podia trocar por algum cromo que ainda não tenha na caderneta. É o lodo!
E depois em cima disto, os cerca de 700 € que gastei em Dezembro entre bilhetes, viagens e estadia para ir em Junho ver os Pearl Jam quatro vezes a Manchester e Amesterdão, que é dinheiro mas aqui não há engano, pois sei que PJx4 vale tanto como todos os concertos juntos de 2012 em Portugal, e só não valem mais porque há Ornatos e Refused de volta. E ainda vivo na esperança dos At The Drive-In cá virem. Isso então era o fim do mundo.
Ok, pronto. Já expressei a minha revolta com isto. Agora vou ao casino ver se trago um jackpot nas slots.
A vez de McCready
Foram precisos 15 anos para que esse colosso das seis cordas que é Mike McCready fosse creditado como letrista de uma canção dos Pearl Jam. Reza a história que foi durante a tour sul-americana dos Pearl Jam em 2005, em que McCready compôs a parte instrumental de uma canção sobre a qual tinha muitas expectativas e que temendo que esta se perdesse pelo caminho até que Eddie Vedder se prestasse a escrever uma letra para ela, Mike agarrou numa caneta e durante um tempo livre à passagem da banda por São Paulo escreveu ele mesmo as palavras para acompanharem a melodia.
E ainda bem, porque o resultado é, para mim, uma das mais belas simbioses entre música e letra de todo o catálogo da banda. A faixa em questão encerra o disco homónimo de 2006, chama-se "Inside Job" e é dona de muitos versos pujantes, do qual terei de destacar aquele que pessoalmente mais me apraz:
How I choose to feel... Is how I am.
Pearl Jam - "Inside Job" (2006)
Underneath this smile lies everything
all my hopes, anger, pride and shame
make yourself a pact, not to shut doors on the past
just for today... I am free
I will not lose my faith
It's an inside job today
I know this one thing well...
I used to try and kill love, it was the highest sin
breathing insecurity out and in
Searching hope, I'm shown the way to run straight
pursuing the greater way for all... human light.
How I choose to feel... Is how I am.
How I choose to feel... Is how I am.
I will not lose my faith
It's an inside job today
Holding on, the light of night
On my knees to rise and fix my broken soul
Again.
Let me run into the rain
To be a human light again
Let me run into the rain
To shine a human light today
Life comes from within your heart and desire
Life comes from within my heart and desire
Life comes from within your heart and desire
all my hopes, anger, pride and shame
make yourself a pact, not to shut doors on the past
just for today... I am free
I will not lose my faith
It's an inside job today
I know this one thing well...
I used to try and kill love, it was the highest sin
breathing insecurity out and in
Searching hope, I'm shown the way to run straight
pursuing the greater way for all... human light.
How I choose to feel... Is how I am.
How I choose to feel... Is how I am.
I will not lose my faith
It's an inside job today
Holding on, the light of night
On my knees to rise and fix my broken soul
Again.
Let me run into the rain
To be a human light again
Let me run into the rain
To shine a human light today
Life comes from within your heart and desire
Life comes from within my heart and desire
Life comes from within your heart and desire
terça-feira, 6 de março de 2012
sexta-feira, 2 de março de 2012
quinta-feira, 1 de março de 2012
Questão Universal: Qual o melhor Super Herói de sempre?
O Público noticiou aqui que os leitores da revista "Comic Heroes", especializada em BD, elegeram como o melhor super herói de sempre o Batman, seguido do Homem-Aranha e com o Super-Homem a fechar o pódio. Eu não concordo, mas compreendo. Julgo até que o primeiro lugar do homem-morcego em muito se deve à sua relativamente recente exposição por via da magnífica revitalização de Christopher Nolan nas duas últimas adaptações cinematográficas.
Eu cresci a ler muita BD, hábito que fui perdendo a partir da segunda metade dos teen years, e hoje mentiria se dissesse que acompanho edições novas de qualquer autor ou herói(s). Ainda assim, em termos de comics americanos, principalmente dos dois grandes universos DC e Marvel, li praticamente todas as personagens e assim sendo, encontro-me em condições de escolher o meu melhor super-herói de sempre.
Dir-se-á que o meu eleito nem sequer é um super-herói no sentido estrito, sendo um dos melhores exemplos da estética do anti-herói, mas também o que dizer do Batman, que está em primeiro no sufrágio supramencionado? Se esse é um super-herói clássico, de valores nobres, correcto e altruísta, vou ali e não volto.
Como tal, e abreviando a conversa, o melhor super herói de sempre para a minha pessoa é o Wolverine, uma das personagens mais intensas e originais, com uma personalidade muito vincada e com uma das mais interessantes mitologias por trás. James "Logan" Howlett forever!
"I'm the best there is at what I do.
But what I do isn't very nice."
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