A Sony anunciou o fim da produção do mítico Walkman, lançado em 1979.
Com o desaparecimento deste avô do iPod, um "marco na carreira" de qualquer puto dos 90's, que vendeu mais de 200 milhões de unidades em todo o mundo, morre também praticamente de vez o formato moribundo da K7.
Uma pena. Pois está bem que um leitor de mp3 com 100 gramas e 500 músicas será muito melhor e mais funcional que um Walkman de meio quilo com uma cassete que com jeitinho levava umas 20 e tal músicas, mas nunca vai ter a personalidade deste último.
Podíamos ter as mesmas canções ou discos numa cassete mas estas eram sempre diferentes, fosse pela marca, pela cor, pela caixa toda nice com uma lombada colorida, fosse pela fita que tinha enrolado e naquele refrão fazia sempre beeerrroouuuuooorrrooou. Para já não falar nas mixtapes personalizadas com sons gravados da rádio, em que ficávamos lixados quando o locutor falava em cima da canção ou quando não a passavam até ao fim.
O híbrido WalkPod. Que não existe, acho que é tanga. |
Nos mp3 não há nada disso, é tudo igual. Posso meter a minha vida em música com um fim do mundo de canções em 16 gigas ou raio que o parta, mas nunca será tão pessoal e única como uma cópia em cassete do Supermix8 com a fita toda enrolada e até com fita-cola. Ponto.
Eu ainda tenho o meu Walkman e umas arrobas de cassetes com pérolas cujos respectivos mp3 nunca substituirão. Pois o valor sentimental e as memórias que transportam ficam também gravados na fita. Em princípio, para sempre.
Que descansem em paz. Viva o Walkman e viva a bela da cassete.
1 comentário:
mesmo que o tempo dêem cabo delas, o lugar delas na mobília de casa, é intocável!
boa semana!
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