A verdade é que essa virilização imposta ao petizes levou à criação de uma convenção social que "impede" o homem de chorar, muito menos em público.
Criou-se a ideia de que 'homem que é homem não chora' e raramente vemos um suposto macho na tv ou no cinema a verter lágrimas copiosamente, mesmo que lhe tenham morto a família toda. Nada. O homem quer-se insensível e racional, o pranto fica para elas.
Porém, se pensarmos no domínio do desporto, veremos que esse cliché já caiu há muito. Basta lembrar o Eusébio em 66 a chorar como um bebé depois de sermos eliminados pela Inglaterra. Ou o Rui Costa a chorar no meio do jogo quando marcou um golo ao seu slb pela Fiorentina.
Os exemplos são incontáveis.
Mas assim de repente não me lembro de nada tão comovente como o que vi hoje.
Simplesmente desarmante.
Lágrimas nos olhos, chorar não é vergonha.
Grande.
2 comentários:
Valeu a pena acordar às 8h30 pa ver, e depois este fim...Silence, master at work, Pai Roger, Pai Rafa...Depois do Mantorras ontem me ter puxado pela lágrima, hoje isto, Desporto é AMOR!
Também tu, brutus?!
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