quinta-feira, 22 de julho de 2010

Testemunhas

Tenho algum receio de jeovás.
Não que alguma vez me tenham feito mal, mas também acho que nunca me fizeram mal porque eu não deixei.
Ainda no outro dia fui ao Pingo Doce e na fila da caixa ao lado estava um senhor de idade, cujas rugas e cabelos brancos clamavam para que o deixássemos fazer as suas compras sossegado, a levar um massacre de um jeová. Epá, não há direito!

Sabem aqueles filmes sinistros à Stephen King em que o personagem chega a uma terriola que não vem no mapa, em que toda a gente é muito simpática e amigável a princípio, é tudo amabilidades, mas depois no fim revelam-se uns grandes cabrões que só querem lixar o herói, e no fim este só se safa porque eles têm má pontaria e correm menos que ele?
Para mim, os jeovás são iguais.


Andam sempre de fatinho, bem penteados, barba feita, inspiram confiança, parecem mesmo boas pessoas. Quem espreitar para ver quem é que lhe tocou à porta às 10h de domingo e não souber o que lá vem, abrirá na boa a porta a estes vendedores de fé.

Mas passados 5 minutos, uma conversa enrolada, uma revista na mão, e um olhar vidrado que nos pergunta se acreditamos nisto e naquilo, já estamos a querer fugir dali, mas o inimigo é forte e de discurso ininterrupto. Tentamos interrompê-los mas não deixam, querem que "compremos" o cristo deles porque é melhor que os outros.

O aparente escape fácil que seria dizer que somos ateus, que não queremos saber de deuses e religiões é uma armadilha que só leva a retórica dos bem vestidos a passar para outro nível, quiçá na esperança de iluminar uma alma que ainda não encontrou a luz. Um suplício.

Bem, resumindo, evite-se aproximar dos jeovás pois eles são impiedosos e atacam sem misericórdia.

Eu como não creio em deus algum, tenha ele barba rija, seja gordo e careca ou com 4 braços, isto não pode ser considerada intolerância religiosa, pois aqui aplica-se a velha máxima do :"I don't discriminate, I hate everyone."

Agora vou ao casino ver o Jorge Palma, que acho que não é jeová.
Quem é jeová é o Malato, que parece boa pessoa, mas é dar-lhe um cheirinho de conversa e estamos lixados.

4 comentários:

Dora disse...

Ontem vieram cá ao trabalho duas, eu abri a porta, elas entregaram o panfleto e foram embora. Quando aqui vêm, não chateiam.

O Malato não é gay. É pecado levar no cú.

Unknown disse...

Nem 5 minutos! Comigo, não falam nem 5 minutos :)

conceicaobarreta disse...

Perfeita visão dessas pessoas,nem imagina,como assino por baixo,acho que a mãe do Malato é que é ele deixou de ser,e o Prince pá até me custa acreditar,olha o Sócrates também foi educado nesses valores dos jeovás a senhora sua mãe é,muito havia para dizer mas não tenho tempo agora,bem-haja

Anónimo disse...

necessario verificar:)