quinta-feira, 29 de julho de 2010

Suburbanodepressivo

Sai para a semana o terceiro disco dos Arcade Fire, "The Suburbs".
Já caiu na net há uns dias e apesar de ter um pre-order na Amazon para o receber na 2ªfeira, não consegui esperar mais e já o ouvi uma dúzia de vezes.


as oito capas diferentes



Desde logo, não é o disco do ano, de todo, parecendo-me mesmo o menos bom dos três álbuns da banda.
O conceito por trás deste disco é, segundo o próprio Win Butler, crescer nos subúrbios, os ritos de passagem na adolescência e a perda da inocência.
Talvez por isso, este disco é muito mais contido e calmo do que os anteriores, abandonando em grande medida aquele tom épico que muitas canções de "Neon Bible" e principalmente "Funeral" tinham. Neste, as orquestrações são mais minimalistas, e se nalgumas canções isso fica muito bem, noutras nota-se que falta ali qualquer coisa mais.
Um disco com 16 faixas terá sempre dificuldade em ser conciso e manter o nível sempre alto, e nem mesmo esta banda é capaz disso. É um disco menos homogéneo que os outros, mas ainda assim um álbum médio de Arcade Fire é um álbum que 90 e tal por cento das bandas nunca consegue fazer. Para conferir ao vivo em Novembro, desta vez sentado.


Vídeo não-oficial para "The Suburbs", a faixa da abertura do disco

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