É preciso não ter vergonha nenhuma na cara. Os ex-membros de Queen andam a festejar os 40 anos da banda. Tirando o pormenor que a banda acabou há 20 anos, tudo bem.
Está visto que eles acham que não, mas os Queen acabaram com a morte do Freddie Mercury. Mais, os Queen eram o Freddie Mercury. Ok, ele e mais dois ou três riffs de guitarra do Brian May. Mas não dou mais que isso.
Que eles ganhem guita com reedições de discos, com a 35ª compilação de êxitos no Natal, com direitos de autor das canções, etc., como acontece por exemplo com os Beatles, os Doors ou os Nirvana, muito bem. Agora andarem a dizer que são uma banda?
Ainda por cima estes gajos alguma vez fizeram mais alguma coisa que se visse desde 1991? Nada! Andam só a viver às custas do nome da banda e do carisma do malogrado vocalista, mas sem consideração nenhuma por ele, pois o seu posto já foi ocupado pontualmente por gentalha como o Robbie Williams e a Britney Spears.
Eu até gosto de Queen, banda simpática com algumas boas canções como a "Bohemian Rapsody" e... não me lembro de mais... mas isto é uma falta de integridade enquanto artistas que chega a ser confrangedor.
Qualquer dia sai nos jornais que o Mozart está a festejar este ano 350 anos de carreira ou que o Beethoven vai voltar em holograma para tocar com o Elton John. Ou então um disco a celebrar os 50 anos de carreira do grande Dino Meira ou mesmo da Simone de Oliveira. Ah, espera. Essa ainda está viva.
2 comentários:
Faço das tuas as minhas palavras dude! E podia dar aqui mais continuidade a outras bandas que vivem às custas destas "revivals"....
kill'em all, I say.
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