Em resposta à pergunta no título do disco de estreia dos The Vaccines: não esperava nada, apenas que fossem mais uns. E na verdade, são apenas mais uns.
Esta banda não traz nada de novo mas que este álbum se ouve muito bem, lá isso ouve-se.
Para comemorar a reedição de "Vs." e "Vitalogy", a Easy Street Records, a melhor loja de discos de Seattle, convidou o artista Glenn Case para pintar um mural com as capas dos discos em questão no exterior das suas instalações. O resultado fala por si.
É preciso não ter vergonha nenhuma na cara. Os ex-membros de Queen andam a festejar os 40 anos da banda. Tirando o pormenor que a banda acabou há 20 anos, tudo bem.
Está visto que eles acham que não, mas os Queen acabaram com a morte do Freddie Mercury. Mais, os Queen eram o Freddie Mercury. Ok, ele e mais dois ou três riffs de guitarra do Brian May. Mas não dou mais que isso.
Que eles ganhem guita com reedições de discos, com a 35ª compilação de êxitos no Natal, com direitos de autor das canções, etc., como acontece por exemplo com os Beatles, os Doors ou os Nirvana, muito bem. Agora andarem a dizer que são uma banda?
Ainda por cima estes gajos alguma vez fizeram mais alguma coisa que se visse desde 1991? Nada! Andam só a viver às custas do nome da banda e do carisma do malogrado vocalista, mas sem consideração nenhuma por ele, pois o seu posto já foi ocupado pontualmente por gentalha como o Robbie Williams e a Britney Spears.
Eu até gosto de Queen, banda simpática com algumas boas canções como a "Bohemian Rapsody" e... não me lembro de mais... mas isto é uma falta de integridade enquanto artistas que chega a ser confrangedor.
Qualquer dia sai nos jornais que o Mozart está a festejar este ano 350 anos de carreira ou que o Beethoven vai voltar em holograma para tocar com o Elton John. Ou então um disco a celebrar os 50 anos de carreira do grande Dino Meira ou mesmo da Simone de Oliveira. Ah, espera. Essa ainda está viva.
Já se fala que a procura nos motores de busca pelas fotos da Scarlett nua, que foram gamadas do iPhone dela e que parecem já ter caído na net, pode vir a criar um verdadeiro tsunami na www, talvez como menos vítimas que o do Japão, mas ainda assim com alguns servidores e punheteiros a poderem vir a falecer de enfartes e coisas assim.
A Scarlett sempre foi a musa deste blogue e como tal estamos solidários com a moça. Este 'estamos' é claramente um plural majestático pois este blogue sou só eu, nunca conseguiria aldrabar ninguém a juntar-se-me. Está bem de ver que acabarei por ter de observar com olho clínico essas tais fotos, mas entretanto fica aqui uma foto dela com roupa, da sessão fotográfica para o álbum de covers de Tom Waits que gravou em 2008. Scarlett FTW!
Que palhaços. Depois do absurdo último disco e do aborrecido concerto do Atlântico, esta notícia para mim chega: os Muse acabaram. Sigam, sigam, não há nada para ver.
A última frase desta grande canção é o epitáfio perfeito.
Grande anúncio da Adidas, com muita cara conhecida do desporto e mais a Katy Perry, que dá sempre aquele sainete seja no que for. A música é uma nova dos Justice e a realização de Romain Gavras, aquele do clip polémico da M.I.A.
Arranca hoje a 10ª edição da Monstra - Festival de Animação de Lisboa. Para além da competição, workshops, masterclasses e exposições, tem este ano como convidada a Holanda, para além de uma retrospectiva de cinema de animação japonês. Está tudo aqui.
Ahah grande pormenor, mesmo a terminar a trilogia de "Back To The Future". Isto merecia um "spin-off" no franchise do BTTF, com um filme ou uma série em que o filho mais novo do Doc usava o comboio do tempo - já que o Delorean ficou desfeito - para andar por aí por esse space-time continuum a fora no engate, com um estilo entre o tarado sexual e o romântico trapalhão. Eu via!
Mais uma "História de uma canção", hoje a propósito da estreia absurdamente tardia esta semana em Portugal do documentário de 2008 que Abel Ferrara fez sobre o histórico Chelsea Hotel de Nova Iorque.
O Chelsea, um baluarte da boémia da Big Apple, ficou conhecido por ser a morada temporária ou nem tanto de grandes artistas do séc. XX, como Tenessee Williams, Charles Bukowski, Stanley Kubrick ou Tom Waits, entre muitíssimos outros, tão ou mais ilustres. Foi, por exemplo, onde Jack Kerouac escreveu a versão final de "On The Road" e Arthur C. Clarke o "2011: A Space Odissey" e onde Sid Vicious matou Nancy Spungen em 1978. Arthur Miller definiu-o uma vez assim: "Este hotel não pertence à América. Aqui não há aspiradores, regras ou pudor... é o clímax do surreal."
São inúmeras as canções que o referenciam, de Bob Dylan aos The Cult, mas há uma que tem uma história especial.
Em 1974, Leonard Cohen editou o seu quarto álbum, "New Skin For Old Ceremony", no qual incluiu a canção "Chelsea Hotel #2" (a #1 era uma versão embrionária tocada ao vivo apenas um par de vezes). Na letra, o "eu" da canção recorda um certo encontro sexual no Chelsea Hotel, uma coisa pontual entre dois pouco atractivos workers in song. Até aqui nada de novo, era apenas mais uma grande canção de Cohen, sobre a qual se poderia suspeitar ser autobiográfica, uma vez que o próprio viveu no Chelsea nos anos 60.
Mas pouco tempo depois da saída do disco, o agente de Cohen na altura, contra a vontade deste, cometeu a inconfidência de declarar à imprensa que a canção era sobre Janis Joplin, o que foi óptimo para as vendas do álbum mas que causou igualmente bastante celeuma. Ainda que a própria Janis não se tenha sentido muito lesada, uma vez que já tinha morrido em 1970, a revelação do caso entre os dois artistas e principalmente a referência ao "beijinho" praticado por Janis - giving me head on the unmade bed - levantaram muita polémica, e só em 1994 é que Cohen se referiu a este assunto. Disse na altura que tinha a certeza que Janis não se iria importar mas que a sua mãe ficou desolada. Ainda assim, aproveitou para pedir desculpa ao seu "fantasma" pela indiscrição.
Leonard Cohen - "Chelsea Hotel #2" (1974)
Esta canção tornou-se uma das mais famosas da carreira de Cohen e tem sido cantada por muita gente. Recomendo as versões de Regina Spektor e Rufus Wainwright.
Grande! Acho que já não via um festival da canção desde que os Da Vinci venceram com o "já fui ao Brasil, Praia e Bissau, Angola e Moçambique, Goa e Macau, já fui até Timor, já fui um conquistadoooooooooor", grande som.
Os Homens da Luta, mercê do voto popular que os impeliu do meio da tabela ao primeiro lugar, limparam esta noite o festival, dando uma chapada de luva branca para não dizer que meteram os colhões nos olhos, de muita gentalha que no fim os assobiou por se sentirem indignadinhos por uns pés descalços com um discurso de Esquerda terem ganho aos supostos "cantores a sério", do regime comezinho e formatado instituído no audiovisual bacoco nacional.
Como diria o pai Maradona, "Que la chupen. Que la sigan chupando."
Vamos muito bem representados à Eurovisão, onde a originalidade do projecto poderá levar-nos a uma classificação mais simpática do que a habitual vergonha de ficar quase atrás do último. A luta (também) é alegria.
Existem rumores cada vez mais fortes de que Eddie Vedder, este mês em tour pela Austrália, poderá estar prestes a lançar um álbum a solo já em Maio, o primeiro se desconsiderarmos a banda-sonora que fez para o filme do amigo Sean Penn, "Into The Wild" (2007). Será um disco na senda desse, EV com o seu ukelele, e já existe até um alinhamento das canções a serem incluídas, com algumas canções já conhecidas dos fãs mais atentos, como estes dois cândidos exemplos:
Então não é que o porco do delegado do Chipre no Comité de Associações da FIFA, pediu que a selecção e os clubes portugueses fossem imediatamente suspensos das provas internacionais em que se encontram (Euro 2012 e Liga Europa)? É por causa daquilo dos estatutos da Federação que ainda não foram adequados ao Regime da Fifa, bla, bla, bla...
Mas o que é que os merdas dos cipriotas têm a ganhar com isso? Bom, eles acham que muito.
É que o Chipre está no mesmo grupo de Portugal na qualificação para o Euro 2012 e a saída de cena da selecção abriria o caminho dos cipriotas - imaginar boneco manga de punhos nas ancas e peito feito com expressão de triunfo - rumo à sua primeira fase final de um Europeu! Sim!
Que país fatela, nem uma gaja boa conhecida têm. O mais famoso dos cipriotas é este tenista de segunda linha Marcus Bagdhatis.
O quê? O Chipre? Mesmo que Portugal fosse suspenso, que hipóteses teriam esses merdas num grupo que ainda tem Dinamarca e Noruega, em que só o primeiro se apura e o 2º tem de ir jogar um play-off com o 2º de outro grupo? Ainda mais quando o Chipre tem só 1 ponto em 3 jogos (conseguido no Dragão num repugnante 4-4 - com Queirós, esse grandessíssimo filho de uma cipriota, tudo era possível).
Há clara má fé de um povo que é tão ruim que tem de ser "governado" pela Grécia, esse cu da Europa, que nem a si se sabe governar. Gregos esses que já nos limparam um Europeu e agora querem lixar-nos de novo. Isto está tudo feito.
Não me querendo imiscuir em assuntos de moda mais direccionados para outros url's, mas a Jennifer Lawrence merece totalmente o epíteto de rainha da noite, com o seu vestido vermelho, a fazer relembrar aquele mítico da Scarlett nos Globos de Ouro de 2006. Com menos peitaça, é certo, mas como diz aquele mecânico surdo: "É espectáculo, digo eu..."
Mais uma "História de uma canção", hoje a propósito da estreia absurdamente tardia esta semana em Portugal do documentário de 2008 que Abel Ferrara fez sobre o histórico Chelsea Hotel de Nova Iorque.
Mas pouco tempo depois da saída do disco, o agente de Cohen na altura, contra a vontade deste, cometeu a inconfidência de declarar à imprensa que a canção era sobre Janis Joplin, o que foi óptimo para as vendas do álbum mas que causou igualmente bastante celeuma. Ainda que a própria Janis não se tenha sentido muito lesada, uma vez que já tinha morrido em 1970, a revelação do caso entre os dois artistas e principalmente a referência ao "beijinho" praticado por Janis - giving me head on the unmade bed - levantaram muita polémica, e só em 1994 é que Cohen se referiu a este assunto. Disse na altura que tinha a certeza que Janis não se iria importar mas que a sua mãe ficou desolada. Ainda assim, aproveitou para pedir desculpa ao seu "fantasma" pela indiscrição. 
