Beber álcool faz bem à saúde
Acho que se trata da constatação de um facto óbvio, que a maioria de nós reconhece como algo do senso comum.
Eu cá é sempre a mesma táctica à Mourinho desde a época 1998-99.
Durante a semana jogo à defesa, na retranca, pouca saúde no sangue, saindo para o ataque só esporadicamente. Quando chega o fim-de-semana, meto tudo ao ataque. Às vezes vai guarda-redes e tudo. É só saúde.
Às vezes até fico com tanta saúde em mim que tenho de a deitar para fora. Tem de ser.
O importante aqui é não sujar o calçado, que a saúde é boa mas deixa nódoa e cheira mal.
Mas bem pior é quando temos saúde a mais e o corpo não consegue processá-la.
Eu, por exemplo, já fui parar um par de vezes ao Curry Cabral por excesso de saúde no corpo.
Há limites para tudo, até para a saúde. O importante aqui é saber parar. Uma pessoa tem de perceber quando é que já tem saúde suficiente e não vale a pena ser garganeiro, que a saúde em excesso faz muito mal. E destrói vidas, inclusive.
Já chega de dicas sobre saúde e bem-estar.
Para rematar, ilustro a minha acepção com uma história que é uma lição de vida para todos nós.
Atentem na minha bisavó, ao centro, com mais duas amigas dos copos. Fez 108 anos no passado mês de Janeiro e entregou-se aos benefícios do álcool duro quando o meu trisavô, pai dela, partiu para as trincheiras da I Guerra Mundial.
Ninguém lhe dá mais que 80.
As amigas, bem mais novas, todas na casa dos 60/65 anos, não a conseguem acompanhar.
São mais meninas, acusam a pressão e pedem cocktails e coisas com sumo. A minha bisavó já lhes disse que assim não vão longe.
Um brinde à saúde que o álcool dá e um bem-haja à Vovó Clotilde, a beber bagaço e vinho carrascão desde 1917.
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