
Epá... lindo.


É que consta por aí que: o filme é um pãozinho sem sal, que só se safa pelos efeitos especiais, que o argumento da senhora que escreveu coisinhas fofinhas mas perfeitamente insípidas e inconsequentes como "O Rei Leão" é uma subversão de mau gosto da obra de Lewis Carrol, que só se preocupa com o público infantil, fazendo do filme uma fábula ligeira para os papás verem com os seus rebentos, mas intragável para alguém nascido depois de 1996.
Mas eu como grande fã de Burton - o meu filme preferido de sempre é dele e o título deste blogue vem de uma quote desse mesmo filme - e da obra de Carrol, a qual tive o prazer de estudar na faculdade à luz da sua imensa riqueza linguística, estou muito céptico. Acompanhei as notícias deste filme ao longo do último ano e tal e criei uma alta expectativa. Sempre disse que iria à estreia, mas agora não tenho qualquer vontade.
Neste disco, os Refused mantêm a crítica social no topo dos temas das suas letras, mas tentam e conseguem elevar o seu som a um outro patamar, mostrando que o punk/hc pode ser igualmente acutilante e poderoso quando misturado com outros estilos musicais como a pop, o drum and bass e a electrónica.
Atentem na minha bisavó, ao centro, com mais duas amigas dos copos. Fez 108 anos no passado mês de Janeiro e entregou-se aos benefícios do álcool duro quando o meu trisavô, pai dela, partiu para as trincheiras da I Guerra Mundial.
Este foi precisamente o grande vencedor da 82ª Cerimónia dos Oscares, arrecadando 6 das 9 estatuetas para que estava nomeado.