"Caguem no futebol, ténis é pura poesia."
Já não há adjectivos para qualificar a época histórica que Novak Djokovic está a fazer, nem forma de explicar a supremacia do seu ténis actual sobre os demais tenistas, meros mortais, e principalmente sobre os semi-deuses Nadal e Federer, ambos castigados no caminho para o seu terceiro Grand Slam da temporada, no US Open, depois do Open da Austrália e de Wimbledon.
Leva um recorde histórico de 58 vitórias e apenas 2 derrotas desde Janeiro. Jogou 12 torneios e papou 10: 1 ATP 250, 1 ATP 500, 5 ATP Masters 1000 e 3 Grand Slams! Só vacilou com Federer nas meias-finais em Roland Garros e com Murray na final em Cincinnati (aqui desistiu com uma lesão).
Nem o rei Roger no seu auge ou o Rafa de 2008 conseguiram uma temporada tão dominante.
Novak está neste momento com um ténis intensissimo de um nível estratosférico, com nenhum ponto fraco identifcável, com uma forma fisica absurda e com uma confiança inabalável, que o torna uma espécie de super-tenista, virtualmente invencível, algo raro de ver em qualquer modalidade que seja.
Senão houver lobbies pelo meio, este terá de ser considerado o atleta do ano.
Cada vez gosto mais de ténis.
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