System.Of.A.Down . "Sugar" . 1998 . Good.Times .
quarta-feira, 29 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
35 anos depois...
É um nojo o que se vem passando neste país ao longo destas últimas décadas.
Andam a querer rescrever a história, estes porcos, a adulterar aquilo que foi o 25 de Abril e os valores que ainda representa.
Pouco a pouco querem que o significado da Revolução se vá diluindo, dando lugar a exaltações do Estado Novo, para que os nossos filhos cresçam com a ideia de que aquilo em 25 de Abril de 1974 não passou dum grupo de terroristas tipo Al-Qaeda que tomou de assalto a pátria bela e que antes disso é que a vida era boa em Portugal, não havia pretos nem crime nem poucas-vergonhas, seus grandes filhos da puta!
Sei bem o que vocês querem, seus fascistas, mas enquanto houver memória e liberdade para falar, as canções e os gritos da revolução chegarão sempre mais alto que as mordaças que vocês, pela calada, tentam colocar nas nossas bocas.
Para esses estercos humanos que andam a fazer pouco do povo e a atirar-lhes areia para os olhos, com votações do maior português de sempre, com a edição em fascículos da vida do Salazar na semana do 25 de Abril e com a estreia no cinema do filme do mesmo traste na véspera do 1º de Maio, tenho apenas a dizer:
VIVA ABRIL! VIVA A REVOLUÇÃO!
25 DE ABRIL SEMPRE!
FASCISMO NUNCA MAIS!
Andam a querer rescrever a história, estes porcos, a adulterar aquilo que foi o 25 de Abril e os valores que ainda representa.
Pouco a pouco querem que o significado da Revolução se vá diluindo, dando lugar a exaltações do Estado Novo, para que os nossos filhos cresçam com a ideia de que aquilo em 25 de Abril de 1974 não passou dum grupo de terroristas tipo Al-Qaeda que tomou de assalto a pátria bela e que antes disso é que a vida era boa em Portugal, não havia pretos nem crime nem poucas-vergonhas, seus grandes filhos da puta!
Sei bem o que vocês querem, seus fascistas, mas enquanto houver memória e liberdade para falar, as canções e os gritos da revolução chegarão sempre mais alto que as mordaças que vocês, pela calada, tentam colocar nas nossas bocas.
Para esses estercos humanos que andam a fazer pouco do povo e a atirar-lhes areia para os olhos, com votações do maior português de sempre, com a edição em fascículos da vida do Salazar na semana do 25 de Abril e com a estreia no cinema do filme do mesmo traste na véspera do 1º de Maio, tenho apenas a dizer:
VIVA ABRIL! VIVA A REVOLUÇÃO!
25 DE ABRIL SEMPRE!
FASCISMO NUNCA MAIS!
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Oh Sô Doutor Faxavor!
Pára tudo. Estou com o ego gordão!
Hoje chamaram-me pela primeira vez
DOUTOR!
E foi num contexto sério, carai!
Juro, um gajo sente-se logo outro.
Dr. Rui. Soa bué bem, foda-se.
Pelo menos hoje este é o blogue do Dr. Ruca, não é aquela merda do costume, tá bem?
Agora vou ali degustar um vinho como deve ser que um doutor não bebe carrascões, olha-me essa!
Aquele abraço à Doutor
Hoje chamaram-me pela primeira vez
DOUTOR!
E foi num contexto sério, carai!
Juro, um gajo sente-se logo outro.
Dr. Rui. Soa bué bem, foda-se.
Pelo menos hoje este é o blogue do Dr. Ruca, não é aquela merda do costume, tá bem?
Agora vou ali degustar um vinho como deve ser que um doutor não bebe carrascões, olha-me essa!
Aquele abraço à Doutor
DoutorDoutor
DoutorDoutorDoutor
DoutorDoutorDoutor
Doutor...
Doutor...
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Era para vos oferecer um pacotinho de amêndoas mas...
... vão ter de se contentar com este outro docinho.
Nova Iorque, 4 de Abril, benefit para a David Lynch Foundation.
Ben Harper faz de Freddie Mercury e Eddie Vedder faz de David Bowie.
Os Relentless 7, nova banda do Ben fazem dos restantes Queen.
A canção, está claro, é "Under Pressure".
Nova Iorque, 4 de Abril, benefit para a David Lynch Foundation.
Ben Harper faz de Freddie Mercury e Eddie Vedder faz de David Bowie.
Os Relentless 7, nova banda do Ben fazem dos restantes Queen.
A canção, está claro, é "Under Pressure".
terça-feira, 7 de abril de 2009
Momentos Especiais Caril Cabral
Ah as urgências de um hospital público de Lisboa.
Juntamente com a Loja do Cidadão dos Restauradores, é sem dúvida o melhor sítio para observar de perto o quão original e mágico é o bom povo português.
A principal diferença é o cheiro, pois 90% das pessoas que vão à Loja do Cidadão não gostam de tomar banho. Há que poupar água mas aquilo é um abuso, meus senhores.
De volta ao hospital...
Mesmo que se leve um livro interessante para ler, as maravilhosas idiossincrasias dos utentes deste serviço saltam por demais à vista (e à audição e até ao olfacto).
Na sala de espera temos o prazer de conviver com espécimes tão peculiares quanto a mãe divorciada que deixa tocar até à morte o seu super toque de telemóvel liga já 3939 com o épico de Tony Carreira "vou deixar-te louca, carinha laroca, carinha laroca, com água na boca, carinha laroca, carinha laroca..."
Canção que certamente pouco agradou a uma jovem gótica de 120 kg com uns óculos de mergulho na cabeça. Não percebi porquê. Não posso confirmar mas estou certo que foi chamada para Neurologia. Havia algo de muito errado com aquela miúda.
Perto dela, dá-se entretanto uma altercação curiosa, na qual uma mulher dos seus 50 anos oferece o lugar a uma outra que aparentava a mesma idade, pelo que esta retorquiu com um seco: "Não, obrigado, sente-se a senhora.", sendo óbvio que o que lhe queria dizer era: "Oh meu granda coirão, não me estás a chamar velha porventura, não?"
Resumindo, as duas, senhoras do seu nariz, ficaram em pé e a cadeira vazia até que um tipo claramente esquizofrénico com pinta de fã de Iron Maiden viu aquele lugar desocupado e não se fez rogado.
Depois de ter ido lá fora dar uma esmola à EMEL que leva a peito sempre que um gajo não lhe faz uma doação, sentei-me ao lado de uma anciã, com uma idade mínima de 75 anos, não tinha menos. Logrados uns 5 minutos, a idosa sai-se com um "com licença". Esperei que a dona se levantasse. Porém, não o fez. O que fez foi levantar ligeiramente o corpo cansado em relação ao assento da cadeira e largar um 'Bruuuum', alarme sonoro de que algo iria muito mal naqueles intestinos. Aiaiaiai. Mantive os olhos no livro para não envergonhar mais a senhora que se desfazia em desculpas.
Uff! Chega finalmente a minha vez de passar os biombos que nos separam dos supostos profissionais de saúde. E do lado de lá é todo um mundo à parte.
O relato fica para uma próxima. Agora vou comer um olá fresquinho.
Juntamente com a Loja do Cidadão dos Restauradores, é sem dúvida o melhor sítio para observar de perto o quão original e mágico é o bom povo português.
A principal diferença é o cheiro, pois 90% das pessoas que vão à Loja do Cidadão não gostam de tomar banho. Há que poupar água mas aquilo é um abuso, meus senhores.
De volta ao hospital...
Mesmo que se leve um livro interessante para ler, as maravilhosas idiossincrasias dos utentes deste serviço saltam por demais à vista (e à audição e até ao olfacto).
Na sala de espera temos o prazer de conviver com espécimes tão peculiares quanto a mãe divorciada que deixa tocar até à morte o seu super toque de telemóvel liga já 3939 com o épico de Tony Carreira "vou deixar-te louca, carinha laroca, carinha laroca, com água na boca, carinha laroca, carinha laroca..."
Canção que certamente pouco agradou a uma jovem gótica de 120 kg com uns óculos de mergulho na cabeça. Não percebi porquê. Não posso confirmar mas estou certo que foi chamada para Neurologia. Havia algo de muito errado com aquela miúda.
Perto dela, dá-se entretanto uma altercação curiosa, na qual uma mulher dos seus 50 anos oferece o lugar a uma outra que aparentava a mesma idade, pelo que esta retorquiu com um seco: "Não, obrigado, sente-se a senhora.", sendo óbvio que o que lhe queria dizer era: "Oh meu granda coirão, não me estás a chamar velha porventura, não?"
Resumindo, as duas, senhoras do seu nariz, ficaram em pé e a cadeira vazia até que um tipo claramente esquizofrénico com pinta de fã de Iron Maiden viu aquele lugar desocupado e não se fez rogado.
Depois de ter ido lá fora dar uma esmola à EMEL que leva a peito sempre que um gajo não lhe faz uma doação, sentei-me ao lado de uma anciã, com uma idade mínima de 75 anos, não tinha menos. Logrados uns 5 minutos, a idosa sai-se com um "com licença". Esperei que a dona se levantasse. Porém, não o fez. O que fez foi levantar ligeiramente o corpo cansado em relação ao assento da cadeira e largar um 'Bruuuum', alarme sonoro de que algo iria muito mal naqueles intestinos. Aiaiaiai. Mantive os olhos no livro para não envergonhar mais a senhora que se desfazia em desculpas.
Uff! Chega finalmente a minha vez de passar os biombos que nos separam dos supostos profissionais de saúde. E do lado de lá é todo um mundo à parte.
O relato fica para uma próxima. Agora vou comer um olá fresquinho.
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