terça-feira, 22 de novembro de 2011

Princípios e Fins

A começar uma série:


Depois de acabar as 4 seasons de Breaking Bad, que é sem dúvida uma rica série, envolvente e com boas personagens e interpretações, deixando apenas um certo sabor amargo devido a certas partes da trama que são da mais completa implausibilidade, vou agora debruçar-me sobre outra série com bom mercado - leia-se boas críticas. Fringe será, numa comparação muito lata, uma espécie de X-Files - vertente conspiração governamental - para o séc. XXI, digo eu. Na altura quando saiu acompanhei até ao 5º ou 6º episódio mas perdi o comboio e vou agora retomá-lo, de novo da estação de partida. Tendo em conta que só a 1ª temporada tem 20 episódios, devo ter aqui com que me entreter pelo menos até o ano que vem.





A acabar um livro:

Acabei de pousar o último do Adrian Mole, "The Prostrate Years", que não é nada menos que mais um pitéu desta autêntica instituição da literatura contemporânea de cariz humorístico, mas nem por isso light. Muito menos neste, o mais denso de todos, em que Sue Townsend consegue manter o nível a que habituou os leitores, relatando um momento duro (para o Adrian têm sido todos duros desde o 1º livro, ele é um dramático profissional, mas este é duro tipo life-threatening) da vida do narrador - não é spoiler porque é tão óbvio que está no título, Mole vai sofrer de cancro na próstata, entre muitas outras "peripécias" em que ele se mete ou se vê envolvido, mercê do grupo tão sui generis de familiares e amigos que tem. 
A seguir, atiro-me cheio de coragem ao calhamaço de "Freedom" de Jonathan Franzen, que já está em espera há que tempos.


3 comentários:

Anita disse...

Eiii Adrian Mole...aos anos que já não leio nada disso. Acabaste de me dar uma boa dica :)

Já li o "Liberdade" e gostei muito embora ache o hype todo à volta do livro um pouco exagerado. Já me disseram também que o "Correcções" é bem melhor mas, esse ainda anda ali na lista de espera!

Quanto a Fringe, paciência...muita paciência...a primeira temporada é um autêntico marasmo...as coisas só começam a melhorar (e muito) lá para meados da 2ª season mas, a partir daí fica um verddeiro espectáculo :D

tadeu disse...

ola ruca.
no início, vi fringe às mijinhas. na segunda oportunidade teve outro sabor e com paciência, como a anita refere, rápido passei da apatia para empatia.
daqui a um ano então, espero ler o que tens a dizer sobre :)
abraço

Ruca! disse...

Anita, adrian mole é excelente por si e óptimo para intervalar leituras mais densas, sou fã assumido desde a adolescência, a minha e a dele.
comprei o freedom mesmo para ver "what the fuss was all about". amanhã começo, se gostar vou ter de ir buscar o the corrections, pois tb já ouvi muito bem dele.
ainda bem que me avisas que a 1ª season de fringe é secante mas depois a coisa encarrila, para não desistir se após 14 episódios não se tiver passado nada. :)

tadeu, hoje à noite embarco na odisseia fringe. não devo demorar um ano inteiro, mas seguramente que é uma série que vai entrar comigo em 2012. tendo em conta que a série está em pausa até meados janeiro, se calhar até é bom, para não ter de ficar à espera. depois direi de minha justiça no fim.
abraço.