As voltas que a vida dá

Hoje prestei-me a ir à Fnac gastar um cheque-oferta cujo prazo acabava amanhã, e no meio de um vagaroso deambular pela parte dos destaques "literários", passo a vista por mais um daqueles livros muito 'de-mulher-para-mulher' (acho que também lhe chamam literatura cor-de-rosa ou pimba, sei lá eu), sobre assuntos fofinhos e coisas demasiado mundanas para merecerem ser objecto de um livro, mas parece que são, e cada vez mais.
Porém, naquela capa particular, o olhar não passou na habitual velocidade supersónica. Em vez disso, fixou-se no nome da autora, que era estranhamente conhecido.

"Espera aí, esta não era aquela...?"


Era mesmo.

Nos 90's era um sex symbol, explorando - a meu ver, bem - a lascívia inerente à sua imagem de típica playmate: loira, olhos claros, boa peitaça.
15 anos depois, é uma extremosa mãe que escreve ou manda escrever uns livros sobre gravidez e maternidade.
Minha gente: Jenny McCarthy, em versão "rica mama '93" e versão "rica mamã '09".


E foi assim o último decreto-lei deste ano.
Desejo desde já um bom revelhão a todos, que mais não é do que uma espectacular desculpa para ir sair com os amigos, beber uns copízios e com sorte dançar o 'Le Freak'.
Até para o ano.