A começar uma série:
Depois de acabar as 4 seasons de Breaking Bad, que é sem dúvida uma rica série, envolvente e com boas personagens e interpretações, deixando apenas um certo sabor amargo devido a certas partes da trama que são da mais completa implausibilidade, vou agora debruçar-me sobre outra série com bom mercado - leia-se boas críticas. Fringe será, numa comparação muito lata, uma espécie de X-Files - vertente conspiração governamental - para o séc. XXI, digo eu. Na altura quando saiu acompanhei até ao 5º ou 6º episódio mas perdi o comboio e vou agora retomá-lo, de novo da estação de partida. Tendo em conta que só a 1ª temporada tem 20 episódios, devo ter aqui com que me entreter pelo menos até o ano que vem.
A acabar um livro:
Acabei de pousar o último do Adrian Mole, "The Prostrate Years", que não é nada menos que mais um pitéu desta autêntica instituição da literatura contemporânea de cariz humorístico, mas nem por isso light. Muito menos neste, o mais denso de todos, em que Sue Townsend consegue manter o nível a que habituou os leitores, relatando um momento duro (para o Adrian têm sido todos duros desde o 1º livro, ele é um dramático profissional, mas este é duro tipo life-threatening) da vida do narrador - não é spoiler porque é tão óbvio que está no título, Mole vai sofrer de cancro na próstata, entre muitas outras "peripécias" em que ele se mete ou se vê envolvido, mercê do grupo tão sui generis de familiares e amigos que tem.
A seguir, atiro-me cheio de coragem ao calhamaço de "Freedom" de Jonathan Franzen, que já está em espera há que tempos.