terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Yellow Ledbetter vs. 50/50

Hoje um amigo disse-me que tinha visto o "50/50", tinha curtido o filme e que tinha ficado curioso em saber de quem era a música do final. A minha primeira reacção foi exactamente isto:
Depois de ficar triste por ele por tão infame ignorância, expliquei-lhe: 
Rapaz, essa "música do final" é sozinha melhor que o filme todo. E isto é dizer muito porque também eu gostei bastante desse filme. Chama-se "Yellow Ledbetter" e é dos Pearl Jam. 

Não lhe contei a curiosa história da canção e da sua letra nem que é a canção mais importante dos PJ que não está em nenhum disco de originais, mas disse-lhe que tinha absolutamente de a voltar a ouvir, preferencialmente numa versão ao vivo. Como esta:



domingo, 29 de janeiro de 2012

O desporto em todo o seu esplendor



Rafael Nadal e Novak Djokovic, muito obrigado! Que jogo épico, inesquecível! Foi uma honra, um privilégio, poder assistir a esta final do Open da Austrália, muitíssimo digna da centésima edição deste Grand Slam. Valeu tão a pena acordar cedíssimo num domingo de manhã para testemunhar este combate com quase 6 horas de duração. Fica para a História do ténis e do desporto em geral. 5-7 6-4 6-2 6-7(5) 7-5. Obrigado!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Tennis In Slow Motion

Tennis is such a hectic game that it's sometimes necessary to just slow the whole thing down. And when you do it looks even more spectacular.

E não há nada como um Nadal vs. Federer para nos lembrar o quão maravilhoso é o Ténis.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Deve ser realçado


Me gusta. Amanda Seyfried de cabelo curto e ruiva: ALL KINDS OF WIN!!!
Já o filme, apesar da boa premissa inicial, revela-se muito fraaaaaaquinho.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

The Power of Books

adoro. roubada de facebook alheio. 

Em 1997, os Incubus avisaram sobre o fim do mundo

Entre os discos que levei esta semana para ouvir no carro está "S.C.I.E.N.C.E" (1997), o disco mítico dos Incubus, ainda dos tempos em que eram uma banda com um som empolgante e muito próprio.
Entre as muitas grandes canções que comporta encontra-se "A Certain Shade Of Green", o 1º single e um dos riffs iniciais mais viciantes de sempre. 
Mas desta vez, a letra tantas vezes ouvida despertou-me a atenção para o facto de existir uma referência ao ano de 2012, que nunca me tinha feito sequer pensar no seu sentido duas vezes. Mas agora, à luz das teorias recentes sobre o fim dos tempos ou 2012 como o ano em que o Homem passa para um estado de consciência superior e tal, julgo estarmos perante uma dica visionária de Brandon Boyd quando este nos perguntou há 15 anos: "Are you gonna stand around till 2012 A.D.?", numa letra sobre a tendência que as pessoas têm para irem adiando as coisas, como quem diz, "olha que em 2012 já não vai para adiar mais."
Há quem diga pela net que as letras dos Incubus estão carregadas de referências a profecias, mitos e lendas, devido à fixação do seu vocalista sobre esses temas, mas não me apeteceu debruçar-me sobre o tema. Fiquemos com esta, que é um pitéu bom para se ouvir no fim do mundo:




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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Epá os Blink, os Blink...

A estreia dos Blink 182 em Portugal chega com bem mais de uma década de atraso mas ainda assim é um cromo que ficaria muito bem na minha caderneta dos "seen live". É um caso a ponderar.
Por ora, recorde-se um clássico tão clássico que faz confusão.

Blink 182 - "Carousel" (1993)

Double Dragon era um jogão

Uma homenagem recheada de referências aos videogames dos anos 80 a ilustrarem um som da dupla nova-iorquina Das Racist. Este clip deu também origem a um belo jogo de 8 bits que pode ser jogado aqui. Ainda não consegui chegar ao fim...

Das Racist - "Who's That? Brooown!" (2010)



sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Há 100 anos como hoje



"É sempre a mesma coisa. Condenamos o pobre ladrão esfomeado que roubou de um balcão um pãozinho de cinco copeques, mas quando o director de um banco gasta um milhão alheio em cavalos e cigarros, comutamos-lhe a pena." 

- página 59 de "A Fossa" de Aleksandr Kuprine, escrito entre 1909 e 1915.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

The Last Internationale

Não é nada comum uma banda americana ou de outro lado qualquer fazer uma tour de um mês em Portugal, sejam desconhecidos ou consagrados. Mas os The Last Internationale, um power-trio de blues rock directamente de Nova Iorque, são meninos para isso. 
Começou a 7 de Janeiro em Guimarães e passa por todo o país até terminar em Viana do Castelo a 10 de Fevereiro, num total de 10 concertos de apresentação do seu segundo disco. 
Só descobri isto ontem e já vou tarde para a passagem por Lisboa, mas estou certo que da próxima vez que cá vierem já serão bem mais famosos, pois esta rapaziada apresenta atributos.

The Last Internationale - "Crawling Queen Snake" (2011)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

BTTF via Fringe

Já toda a gente sabe disto, mas para mim que ando a ver episódios de Fringe que saíram em Abril de 2010, é tudo uma novidade. 
Adorei a referência a "Back To The Future" no (bom) episódio 2x16 de Fringe, que num universo alternativo em 1985, ano de estreia do filme, se vê um cartaz num cinema a anunciar Eric Stoltz como protagonista. Isto só tem graça porque Eric Stoltz esteve mesmo para ser o Marty McFly da trilogia mais mítica da minha infância. Stoltz trabalhou 5 semanas com Robert Zemeckis e gravou inúmeras cenas, mas acabou por ser substituído por Michael J. Fox, que era a primeira escolha e aceitou fazer um part-time na série de TV que o lançou, "Quem Sai Aos Seus", e outro no filme. E em boa hora, porque pelas imagens que há, o Eric Stoltz parecia metade Ian Curtis metade Eduardo (sem) Mãos de Tesoura, e tirava a comicidade toda à personagem com aquele ar soturno. 


The 50 Coolest Books Ever

A revista Shortlist publicou uma lista dos 50 livros mais cool de sempre. Conheço quase todos mas a triste verdade é que só posso afirmar ter lido 6: "Fear and Loathing in Las Vegas" (Hunter S. Thompson), "Trainspotting" (Irvine Welsh), "One Flew Over The Cuckoo's Nest" (Ken Kesey), "Nineteen Eighty-Four" (George Orwell), "In Cold Blood" (Truman Capote) e "The Great Gasby" (F. Scott Fitzgerald).

O mais antigo da lista (1925) vai ter um remake no cinema
ainda este ano pela mão de Baz Luhrmann

Dos restantes 44 tenho perdida na estante a edição italiana do "A Clockwork Orange" (Antony Burgess) para ler desde 2007 e mais um par deles na wishlist da Amazon há meses largos, "Middlesex" (Jeffrey Eugenides) e "Everything Is Illuminated" (Jonathan Safran Foer), que serão para investir em breve, juntamente com Don Delillo. 
Com tantos para escolher e existem 3 autores com dois livros na lista: Brett Easton Ellis, Thomas Pynchon, Chuck Palahniuk. Há ainda lugar para BDs como "Watchmen" (Allan Moore) e "Ghost World" (Daniel Clowes) e até para o poema "Howl" de Allen Ginsberg. Esta lista vale o que vale mas é incrível como não entra nela um único Bukowsky.  "Factotum" está presente, my bad.

A lista completa aqui.

Gervais domesticado

Pois foi, este ano já não o deixaram esticar-se tanto e o monólogo inicial de Ricky Gervais nos Globos de Ouro 2012 foi bastante insípido e inofensivo. O que o ano passado parecia um lobo em estado selvagem, desbocado e incisivo revelou-se este ano um cachorrinho bem ensinado, mansinho, sem rosnar a ninguém, dá a patinha e rebola.


Quanto aos prémios, estão todos aqui. Não houve muitas surpresas. Gostei de ver "A Separation", Woody Allen, Octavia Spencer ("The Help") e o pequeno grande Peter Dinklage, ("Game of Thrones") serem premiados, e fiquei curioso em relação aos filmes "The Descendants", "The Artist" e à série "Homeland", que curiosamente estreia hoje na Fox. 

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Is it so wrong to think that love can keep us safe?

A minha canção favorita de "Backspacer" (2009) está a ter uma fraca vida ao vivo. E tal deixa-me admirado, porque acho que esta canção reúne todos os requisitos que fazem uma grande canção rock. 
Pearl Jam - "Force Of Nature" (2009)




quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Where are your friends tonight?

E está aí o trailer de "Shut Up and Play The Hits", o documentário da dupla Southern/Lovelace (responsáveis igualmente pelo doc sobre os Blur "No Difference Left To Run", que ainda não vi) que se debruça sobre o fim dos LCD Soundsystem, acompanhando o seu líder James Murphy durante 48 horas, antes durante e depois do último concerto da banda no MSG de Nova Iorque, aquele concerto para o qual se venderam 20000 bilhetes num par de horas e que no mercado negro ascenderam aos milhares de dólares. 
Os LCD Soundsystem, que no fundo eram James Murphy e uns amigos a acompanhar, são uma das bandas da década, certamente um dos melhores projectos de bom rock dançável de sempre.
Tive a oportunidade de os ver por 3 ocasiões, e ao vivo conseguem ser poderosos e imaginativos, muitas vezes com as canções a desembocarem em jam sessions enormes capazes de transformar um recinto de um festival numa enorme pista de dança. A intensidade da 1ª vez ainda na tenda secundária do Sudoeste em 2005 com um JM completmente hiper-activo (o final com "Yeah" a demorar uma meia hora mas que poderia ter durado até de manhã que ninguém diria nada), o apogeu em 2007 como headliners no SBSR com 2 discos na mala, uma bnada sólida por trás e um alinhamento cheio de êxitos fortíssimo, à despedida morna no Alive de 2010, aqui a tocarem depois de Pearl Jam, o que era óbvio ser um erro de alinhamento inqualificável, pois não dá para subir mais a fasquia depois de EdVed e companhia abandonarem um palco. Resultado, tocaram uma hora só para eles, muita improvisação, pouca interacção (o público também era pouco, a debandada foi geral após os últimos acordes de "Yellow Ledbetter") que terá desiludido quem só os viu dessa vez. Eu guardo as melhores memórias, e estou muito curioso para ver este documentário. Talvez o IndieLisboa o consiga estrear cá antes do tempo, lá para Abril.

Save Community

De há largos meses para cá que deixei de acompanhar várias séries semanalmente, vendo os episódios assim que ficavam disponíveis you know where. Principalmente por falta de tempo, mas também porque custou-me a ultrapassar o trauma do fim de LOST - fffffffffffffffffuuuuuuuuuuuu só de me lembrar - que me deixou abalado ao ponto de durante uns tempos não ver qualquer série.

Mas isto de deixar as séries andar e depois juntar todos os episódios por ver e atirarmo-nos a eles como leões também é bom. Assim, ontem e hoje os meus serões foram agraciados com a visita da turminha do Community e os 10 episódios da season 3 que estavam para ver. O argumento continua recheado de pérolas e as personagens oferecem-nos momentos impagáveis em catadupa, há dois ou três episódios muito bons, mas outros bem fraquinhos que não teriam lugar em nenhuma das duas temporadas anteriores, superiores a esta. Mas Community fraquito é mesmo assim bom, e foi um prazer revê-los a todos, principalmente o grande Abed e a Annie, sempre um regalo para a vista!


Entretanto descobri que a série está parada e corre mesmo o risco de ser cancelada, não se sabendo quando volta, apesar de existirem 4 episódios já gravados. Enfim, esperemos que a NBC não cometa o erro de fechar Greendale. Nem o Passos Coelho teria coragem de fechar esta escola, e para fechar escolas, hospitais e outros serviços públicos ele anda por aí.  

Mas foi óptimo para fazer uma pausa em Fringe, série que me vem consumindo nos últimos tempos e ainda só vou a meio da 2ª temporada. Walter Bishop FTW!!!!!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Festivalão Coachella 2012

O Coachella é de caras um dos melhores festivais do mundo. Pena ter lugar no fim da civilização ocidental.
E este ano é também um dos maiores, com 6 dias de concertos em dois fins de semana. O cartaz é uma coisa completamente histórica, daqueles que se morrermos no fim, morremos felizes. Olhem bem para isto:

Devo referir como curiosidade que esteve festival deve, indirectamente, a sua origem aos Pearl Jam, pois em 1993 a banda descobriu esta área no meio do deserto da Califórnia, longe das grandes cidades californianas, para dar um concerto durante a altura da disputa legal com a Ticketmaster, que obrigou a banda a arranjar alternativas fora do circuito normal de salas e festivais controladas pelo gigante de venda de bilhetes. 
O concerto foi gratuito e estiveram presentes 25 000 pessoas naquele que foi um dos concertos mais complicados da banda, devido ao comportamento do público que passou o concerto todo a mandar os próprios sapatos para o palco, o que chegou a levar a banda a ter de tocar atrás dos amplificadores. Vale uma pesquisa no Youtube. O concerto ficou conhecido como o "Shoe The Shoeless", devido a uma tirada de Eddie Vedder. Ainda assim a banda deu um concerto do caraças e a versão de "Blood" tocada neste dia saiu como lado-B do single de "Daughter". 
A partir daqui, o local passou a receber concertos e festivais, com a primeira edição do Coachella a chegar em 1999, com Beck, Morrissey, Rage Against The Machine ou Chemical Brothers. 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

This station is NOW operational

A isto é que eu chamo uma notícia. O anúncio da tantas vezes sonhada reunião dos At The Drive-In, para quem não sabe uma das melhores bandas ever to walk the face of earth. Há esperança.
Daqui.

"No... it's bad."

"Portlandia" é uma série de comédia do Independent Film Channel, que tira o seu nome do facto de se passar em Portland, Oregon, e conta com Carrie Brownstein, ela das riot grrrls Sleater-Keaney e actualmente de Wild Flag. Ora dá-se que esta de outro modo sériezita contou com uma participação de peso no seu último episódio. None other than Mr. Eddie Vedder!
Tudo à conta de um namorado da protagonista que tem uma tattoo do EdVed que a atormenta. Daí até o próprio estar a bebericar vinho com ela num piquenique, ostentando uma tattoo ainda pior, é um saltinho. 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Show Me The Place

O fim de Janeiro trará o novo disco de Leonard Cohen. "Old Ideas" surge 8 anos depois do último "Dear Heather" e este é vídeo do single de apresentação.