sexta-feira, 29 de julho de 2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Não, agora a sério.

Onde é que está a graça desta merda que eu não estou a perceber?

Como fail, nem no top 5000 entra. As dicas do guedes e do medo não me assiste são banais, até as do avô cantigas são mais fortes. Então porque é que não há ninguém que ontem ou hoje não tenha partilhado isto no Facebook? E se calhar também nos blogues e no Twitter e naquela coisa nova agora do Google +, não sei...

Enfim, mais um elogio massificado da mediocridade.

sábado, 9 de julho de 2011

Oops I did it again

Tal como o ano passado em que deixei esgotar os bilhetes para Pearl Jam no Alive e andei louco até conseguir safar um passe para os 3 dias, este ano voltei a deixar esgotar os bilhetes para o único dia do único festival que queria mesmo ir este ano. Já não há bilhetes diários para o 2º dia do SBSR, dia em que tocam os Arcade Fire. Se alguém souber onde arranjar um bilhete, informem-me faxavor.


Arcade Fire - "Sprawl II (Mountains Beyond Mountains)"

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Alive em casa

Para quem, como eu, este ano não vai ao Alive, poderá ver aqui na EVERYTHING IS NEW TV alguns dos concertos do festival em directo, como por exemplo o dos Foo Fighters já esta noite. Melhor que nada, hem?

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A música alegre mais triste de sempre

A sonoridade de uma canção e o assunto da sua letra nem sempre andam de mão dada. 

O exemplo mais paradigmático que conheço é o da canção "As The Footsteps Die Out Forever" da saudosa e mítica banda ska-punk de New Jersey, os Catch 22, presente no seu primeiro disco "Keasbey Nights" (1998), o único gravado com Thomas Kalnoky na voz e na composição das letras. 
Ouvi esta música durante anos sem prestar atenção ao tema da letra e só passado muito tempo me apercebi de como uma música tão feel good tinha por trás uma história tão triste, demasiado triste e tocante até para se poder voltar a ouvir esta canção da mesma forma.

O exercício que proponho, independentemente do tipo de som ou da lírica do "poema" ser ou não da preferência dos caros leitores, passa por ouvir a música uma primeira vez sem ligar à letra, deixando que a melodia fale por si. A seguir, voltar a ouvi-la e acompanhar a letra e a história que conta, que é simples de perceber e que se baseia na experiência real do vocalista. 














She was diagnosed on a Friday
The kids were almost home
The kids were on their way
back home from school
lying face down in the gutter
of unaccomplished dreams and broken memories
of things to come
"Sorry ma'am I really am,
Had to break the news
I had to make the phone call to tell you
that you're due you know where
I'll tell you when and I suggest you start living
these next three weeks the best way that you can"

Every night for three long weeks
she'd roam the hallways half asleep
and as the footsteps fade away
in my mind
I could swear
I could swear
I heard her say
"Don't wait for me I've got a lot to do
I've got a lot to be and in the end
maybe I'll see you there."

Lost strength on a Saturday
spent the day in bed
"yeah, I'm fine. it's just the flu"
she said with a smile
but when they turned their backs
the tears would flow
she knew she only had a while
to live(to breath)
to be (to see)
to bleed, to stand
on her own two weakened feet
and so I pray everyday
"don't take my mother away"

every night for three long weeks
she'd roam the hallways half asleep
and as the footsteps fade away in my mind
I could swear
I could swear
I heard her say
"don't wait for me I've got a lot to do
I've got a lot to be and in the end
maybe I'll see you there."

every night for three long weeks
she'd roam the hallways half asleep
and as the footsteps fade away in my mind
I could swear
I could swear
I heard her say
"Don't wait for me I've got a lot to do.
I've got a lot to be
But in the end maybe I'll see you there
and in the end you know I'll see you there
and in the end I'll see you there"

don't wait for me I've got a lot to do
I've got a lot to be and in the end
maybe I'll see you there

sábado, 2 de julho de 2011

O acordo ortográfico tem de arder

Se a construção do aeroporto de Alcochete, que faz falta ao país, vai ser reavaliada por causa da situação desastrosa em que nos encontramos, como é possível que um tratado que afecta de forma muito negativa a estabilidade da nossa língua escrita e a qualidade do ensino não seja, no mínimo, suspenso e reavaliado?

Precisamos de um novo aeroporto internacional? Sim. Podemos ter essa infra-estrutura? Não. Estamos à beira do colapso financeiro.

Como se justifica então que um AO que ninguém pediu, que ninguém quer e de que Portugal não precisa para NADA, sobre o qual nenhum estudo independente de avaliação de impacto foi feito, cujos custos reais em termos financeiros, sociais e humanos ninguém se deu ao trabalho de avaliar e cujos benefícios não se vislumbram, nos seja imposto numa altura de crise nacional profunda sem qualquer discussão pública e reavaliação?

Terá a língua, fundamento da soberania nacional e elemento essencial do património cultural português menos valor, peso ou importância para Portugal e para as gerações vindouras de portugueses do que um aeroporto?


Excerto de um pertinente e assertivo artigo do professor universitário António Emiliano saído ontem no Público e intitulado "O desgoverno da língua portuguesa", que deve ser lido na sua totalidade aqui.

Quem diz o idioma diz a língua. Citação de Almada Negreiros na estação de Metro do Saldanha.