quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Um país de animais

Então não é que a Associação dos Amigos dos Animais de Vila Franca de Xira fez um acordo com os forcados lá da terra para fazerem uma tourada para recolher fundos para a construção de um canil?
É o fim do mundo!
Mas esta gente é amiga dos animais e mata bois para construir um canil? Há limites para a estupidez, para a chico-espertice e para a hipocrisia.
É que a perfeita imbecil da directora da AAAVFX estabeleceu o protocolo com o grupo de forcados de VFX para receber 50% dos lucros da tourada para o canil. Esse montante ascende aos 30 mil euros, valor que os forcados juram que vai ser usado para o canil.
Dá-se que a associação foi tão pressionada por entidades portuguesas e internacionais de defesa (real) dos direitos dos animais que agora não quer aceitar o dinheiro. Uma palhaçada sem graça nenhuma!
Esta gaja que "confessa que num primeiro momento não pensou nas consequências e que apenas queria encontrar uma solução para os animais abandonados" devia ter vergonha e demitir-se já!
Uma tourada para ajudar os animais, foda-se! Desaparece, mulher!

E os forcados, tão amigos que eles são, querem é matar cabeças de gado. Eles até para ajudar uma associação de defesa dos touros organizam uma tourada, se preciso for. Bazem!

E depois ainda vem uma cornadura de um forcado rematar, "Que fique claro que nós gostamos de animais" e que "não considera que tourear um touro seja magoar um animal".
Isto não é um altíssimo filho da puta que aqui está?
É.
notícia aqui.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Um grande momento musical

Em 2003, os Placebo gravaram em Paris um excelente DVD ao vivo, ao qual chamaram "Soulmates Never Die".
É uma actuação sólida, um alinhamento inteligente e rico em êxitos, com uma espectacular empatia entre banda e público, apanhando uma altura em que estavam em grande forma.

Para fecharem o concerto com chave de ouro, os Placebo convidaram o senhor Frank Black dos Pixies, para juntos interpretarem uma das melhores canções destes, que os Placebo tinham gravado para a edição especial do álbum "Sleeping With Ghosts".

O resultado é o que este vídeo abaixo documenta. Uma canção espantosa aqui numa versão perfeitamente histórica.


Placebo - "Wheres Is My Mind" (c/ Frank Black) (Paris 2003)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Olhó Cristi Roni armado em vampiro duro

É impressão minha ou fizeram uma estátua do CR com uns ares de vampiro trocido, digno pelo menos de uma dessas séries portuguesas de vampiros fofinhos que ainda andam todos na secundária apesar de já terem centenas de anos?
Lá vão o Drogba e o Kaká terem de jogar de gola alta contra Portugal no Mundial, não vá o Ronas armar-se em "Twilight".

Um autêntico Gulliver do futebol.

A estátua de 10 metros foi ontem colocada na "Plaza de Ramales" em Madrid, rebaptizada "Praça de Ronaldo", para uma campanha publicitária da Nike.

Notícia daqui.

As X-Women em X-Men

Ontem à tarde passou na tvi "X-Men: The Last Stand", o 3º filme da saga dos heróis e vilões mutantes, inspirada nos comics criados por Stan Lee e Jack Kirby nos anos 60.
Apesar de ser o mais fraco dos três, ele há um ponto em que "The Last Stand" não passa cartão a ninguém: As gajas!

Se fosse produtor, fazia um filme só com as mutantes do X-Men 3.
Era certinho que seria um filme terrível, espécie dos Anjos de Charlie com poderes, mas multiplicadas por dois, passando a haver esta meia-dúzia de razões para ver o filme. Sem som.

Famke Janssen (Jean Grey)

Halle Berry (Storm)

Rebecca Romijn (Mystique)

Anna Paquin (Rogue)

Dania Ramirez (Callisto)
e
Ellen Page (Kitty Pride)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Weezer e Spike Jonze

Os Weezer são das grandes bandas do rock alternativo americano, apesar de nunca terem tido na Europa o reconhecimento de que gozam nos EUA.

O seu primeiro álbum (1994) é uma obra-prima dentro do seu género, um dos meus álbuns favoritos de sempre.
Qualquer das dez canções serviria para o comprovar, mas escolho "Buddy Holly" porque além de ser o seu primeiro single e das canções mais emblemáticas da banda, foi realizado pelo Spike Jonze, e apetece-me metê-lo ao barulho para um pequeno aparte.

O vídeo tem lugar no café drive-in onde era gravado o mítico "Happy Days" (quem não se lembra disto? deu na sic, se não me engano), juntando imagens da banda a tocar no bar com imagens de arquivo da série, onde até vemos um duplo do célebre Fonzie a dançar ao som da música.



O vídeo está muito bom e marca o início da carreira de Jonze como reputado realizador de telediscos.
Veio a trabalhar novamente com os Weezer, mas também com a Bjork, os R.E.M. e com Fatboy Slim. Como cineasta, realizou os muito recomendáveis "Being John Malkovich" e "Adaptation", e no ano passado voltou com o muito propalado "Where The Wild Things Are".

É aqui que entra o aparte. Este filme foi vítima das altas expectativas que criei. Infelizmente, desilude. É um filme enfadonho, com uma história muito fofinha, com uma boa fotografia... mas enquanto filme: não enche as medidas.
É daqueles filmes que é bacano dizer bem. Toda a gente adorou, "é uma obra-prima", "é um espectáculo", "sou fã".

Mas não é. E daqui a 2 anos ninguém se lembra deste filme.
Spike, rapaz, estás perdoado. Um deslize qualquer um tem.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Mais um elogio à mediocridade

Brit Awards 2010 foram de Lady Gaga.

Nunca percebi porque se chamam Brit Awards se quem limpa as categorias principais são sempre os americanos.
E é com cada um que francamente...
Este ano, a gaja com o maior par de túbaros da música pop foi a grande vencedora, o que mostra bem o nível da coisa.

E se não bastasse, depois de Gagas e vencedores dos Ídolos ingleses, os Brits ainda tiveram espaço para apontamentos de bom humor, que na senda do melhor nonsense dos Monty Python, deu a "(What's The Story) Morning Glory" dos Oasis, o prémio de melhor álbum dos últimos 30 anos.
Pleeeeeeeeeease.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Um novo "We Are The World" 25 anos depois - O Haiti não merecia isto

Estou quase revoltado.
Com franqueza, o Haiti já sofreu demasiado para agora ver ser-lhe dedicado este verdadeiro cataclismo que é o remake do nada menos que épico da música moderna "We Are The World"(1985).

É a mais pura das merdas.

E de quem é a culpa?
Primeiramente, terá de ser do Lionel Richie e do Quincy Jones, mentor e produtor, respectivamente, da primeira versão e responsáveis pela organização da segunda.
Depois, da família do rei da pop (essa escória de chupistas), que permitiram que fossem usadas imagens deste "partilhando o palco" com a fina flor do entulho que infesta esta versão. Quase que dói a vista.

Eu não estou contra a ideia de uma meia dúzia de artistas de algum nível se juntarem a 70 e tal montes de esterco numa canção para recolher fundos para ajudar o povo haitiano. Acho até que as figuras públicas são um veículo privilegiado para fazer chegar a mensagem às massas e devem aproveitar a sua visibilidade e influência para o 'greater good'.

Mas que fizessem uma cantigazeca nova e não caíssem no facilitismo de fazer uma versão perfeitamente assustadora e de mau gosto de algo tão grandioso e único como o original.

Tudo bem que o "We Are The World" original era para a África toda e este novo é só para o Haiti.
Mas há limites, porra. Não há razão para uma tamanha falta de qualidade nesta edição de 2010.

Em 1985, tínhamos, só para citar uns quantos, monstros sagrados como:

Bob Dylan
Ray Charles
Bruce Springsteen
Stevie Wonder
Willie Nelson
ou
Tina Turner

Em 2010, até temos alguns artistas sérios como uma Celine Dion, um Tony Bennett ou uma Barbra Streisand, que se destacam da mediocridade reinante.
Mas depois somos brindados com alguns dos substitutos dos nomes acima mencionados, porcaria deste calibre:

Miley Cirus
Nick Jonas
Fergie
Usher
Pink
ou
Enrique Iglesias

É perfeitamente ultrajante, para não dizer que é uma vergonha.
E depois, há a questão da genuinidade. Do vídeo do original parece transparecer alguma alma e sentimento nas interpretações dos artistas. Quem não se lembra, por exemplo, das partes de Springsteen ou Wonder, cantadas com coração?
Nestes novos, vai-se a ver, parece que estão numa gala da MTV, todos posers, com vozes alteradas por computador, perfeitamente a cagarem-se para a letra e para o peso da canção que estão a recriar. Autêntica merda.

Ficam os vídeos para quem quiser comparar o incomparável:



1985



2010

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

World Press Photo

Foram revelados os vencedores do World Press Photo 2009.
De um total de 101 960 fotografias de 5 847 fotógrafos, foram premiados 63 artistas de 23 países (nenhum português).
O vencedor da foto do ano é do napolitano Pietro Mastruzo.


"Mulheres gritam de um telhado, em protesto contra o regime, a 24 de Junho, em Teerão. As eleições presidenciais iranianas tiveram lugar a 12 de Junho, e os resultados que proclamavam a vitória do Presidente Mahmoud Ahmadinejad sobre o candidato da oposição Mir-Hossein Mousavi foram fortemente contestados.
Nas semanas seguintes às eleições, houve violentos protestos nas ruas. À noite, quando as ruas estavam vazias, as pessoas iam para os telhados para continuarem a demonstrar a sua discordância. Os seus gritos de 'morte ao ditador' e 'Allah u Akbar (Alá é grande)' ecoavam por Teerão."
(traduzido do texto que acompanha a foto no site do WPP)

Ficam aqui três exemplos de fotos premiadas.

Eugene Richards @ EUA
Kent Klich @ Faixa de GazaDavid Guttenfelder @ Afeganistão

Para toda a informação e para ver todos os galardoados, podeis ir aqui.

A Exposição estará em Lisboa de 6 a 23 de Maio no Museu da Electricidade.

Depois:
Funchal, de 2 a 22 de Julho, no Teatro Baltazar Dias;
Portimão, de 28 de Julho a 17 de Julho, no Passeio Ribeirinho de Portimão;
e Maia, de 19 de Dezembro a 9 de Dezembro, no Fórum da Maia.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Leonard Cohen também ganhou um Grammy

Da última cerimónia dos Grammys, só se falou dos 5 ou 6 galardões que a Beyoncé levou para casa e da tal Taylor Swift ser a mais jovem de sempre a vencer um prémio e dos filhos branquíssimos do Michael Jackson a aceitarem um prémio póstumo de carreira em seu nome.

Não li quase qualquer menção ao facto de também um dos maiores poetas e songwriters da história da música moderna ter sido igualmente agraciado com um Lifetime Achievement Award, o que acho mal.
É uma omissão grave, que demonstra uma falta de consideração para com uma figura que é um autêntico mito vivo, um artista maior que a vida, que não fica a dever nada ao auto-proclamado rei da pop, ainda que não se possam comparar, de tão díspares que são os seus estilos e personalidades.

Fica a minha homenagem e os votos de uma rápida recuperação ao grande mestre, que há uns dias deu cabo das costas a fazer desporto (75 anos já não dá para grandes cavalarias) e teve de adiar todos os concertos que tinha marcado até Outubro. Força, comandante.



LEONARD COHEN - "BIRD ON THE WIRE" (1969)


Like a bird on the wire
Like a drunk in a midnight choir
I have tried in my way to be free

Like a worm on a hook
Like a knight from some old fashioned book
I have saved all my ribbons for thee

If I, if I have been unkind
I hope that you can just let it go by
If I, if I have been untrue
I hope you know it was never to you

Oh, like a baby, stillborn
Like a beast with his horn
I have torn everyone who reached out for me

But I swear by this song
And by all that I have done wrong
I will make it all up to thee

I saw a beggar leaning on his wooden crutch
He said to me, "You must not ask for so much"
And a pretty woman leaning in her darkened door
She cried to me, "Hey, why not ask for more?"

Oh, like a bird on the wire
Like a drunk in a midnight choir
I have tried in my way to be free

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Don't be ridicólos!

Foi com agrado que percebi que não sou o único a recordar essa personagem nada menos que épica da TV que foi Balki Bartokomous.
Pelos comentários do post anterior, existem pelo menos mais 3 blogueiros com bom gosto e boa memória suficientes para se lembrarem do grande Balki.
Interpretado genialmente por Bronson Pinchot, Balki era o primo saloio do cosmopolita Larry Appleton (Mark Linn-Baker), que emigra para a América, vindo da fictícia ilha grega de Mypos, para dar cabo da cabeça ao pacato primo.

Larry era um aspirante a fotógrafo politicamente correcto, educado, tímido e sempre de pé atrás perante as ideias do primo.
Balki era um pastor de ovelhas à procura de se adaptar à vida em Chicago. Desbocado, inconveniente, trapalhão e com um sotaque irresistível, era a perfeita antítese de Larry.
A sua catch phrase, o inesquecível: " ...don't be ridiculous!"

Os dois protagonizaram "Perfect Strangers" entre 87 e 93, que em Portugal se chamava "Eternos Novatos" e passou na RTP, também por essa altura.



É ainda hoje considerada uma das melhores comédias de situação da TV americana, tendo até dado origem a um spin-off chamado "Family Matters", que julgo ter passado cá na Sic, com um nome qualquer (talvez se lembrem deste personagem).

Foi uma das minhas séries da infância, das primeiras que me lembro de conseguir acompanhar já bem as legendas. Os DVD são difíceis de achar, mas a Internet é mesmo um mundo.

E por isso, tenho de dar graças pela existência do maravilhoso ser humano sueco que criou a conta de Youtube com o nome babypuddycat, na qual colocou todos os episódios da série, para deleite de muitos. Muito obrigado.

Como diria um certo presidente, Balki Bartokomous Forever.
Com ele, a Grécia não estaria à beira da bancarrota.
Pelo contrário.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

É bom que não fosse mesmo português

porque já cá temos muita merda.

O Cristóvão Colombo é capaz de ser um dos maiores parvalhões de sempre.

"Daqui já vejo a Índia!"

Não bastava ter saído de Espanha rumo à Índia e ter ido parar às Caraíbas.
Não. Mesmo depois de ver que ali não havia mercadores de seda e especiarias, só canibais e catatuas, chamou "índios" aos nativos, pois o palerma continuava convicto que tinha lá chegado.
Tanto que ainda voltou lá mais três vezes, sempre na mesma cisma.

"Estes reis católicos espanhóis não sabem nada disto. Quem diz Índia e Molucas, canela e noz-moscada, diz Cuba e Jamaica, cocos e bananas. Eu é que sou o gajo que vai ser interpretado pelo Depardieu, não são eles", terá pensado Colombo, enquanto chacinava tribos inteiras antes de almoçar.

Faltava pouco para se provar de que o fortuito descobridor da América foi um cretino de proporções épicas. Esta, porém, vem acabar com as dúvidas de uma vez por todas:

O Galileu ia sendo queimado vivo porque disse que era redonda.
O Cristóvão trambolho, nada.
"Em forma de uma pêra, porque não?", pensou o Papa da altura, com a boca cheia de ananás.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O começo do fim de LOST

São 4h05 e acabei de assistir - cortesia dessa maravilha da internet que é o "broadcast yourself" - ao episódio duplo da season premiere da sexta temporada do LOST.

Este foi o início da última temporada da melhor série da última década e seguramente das melhores da história da televisão e eu já estou a pensar que isto não pode acabar. Não pode!
Porque não um LOST com a longevidade de um 'Dallas' ou de um 'Anjo Selvagem'?

A minha mente idiota até teve uma solução que dava para o LOST durar até 2050, que era os personagens irem morrendo na série conforme os actores morriam na vida real. Era engraçado e original.

Mas notei logo que não iria gostar, pois um dos primeiros a desaparecer seria o meu preferido John Locke (Terry O'Quinn, fornada de 1952), ao passo que teríamos de levar mais algumas décadas com um dos maiores canastrões que alguma vez vi tentar representar: o Jack Shepherd na série, Mathew Fox de seu nome.
Ele que disse que ia deixar de trabalhar em TV depois do LOST. Se "em TV" não aparecesse na frase, era perfeito. Assim, é só mais ou menos.

Quanto ao episódio de hoje, não querendo largar qualquer spoiler para quem ainda não viu, só digo que não defraudou quem esperou 8 meses por este dia. Foi um regresso do caraças, coisa séria.

Por exemplo, o Jin, assim do nada, está a falar inglês que é uma coisa parva. Alta sintaxe, no mínimo ao nível do Apu dos Simpsons ou até do Schwarzenegger.

Esperem para que saia na net - mais umas horas - e vejam este pedaço de História do audiovisual. Se conseguirem, esperem que dê num canal qualquer português.

LOST é LOST, carai!
Vou dormir.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Dez candidatos ao Oscar de Melhor Filme

Este ano a academia volta a eleger 10 filmes como possíveis vencedores do mais importante dos Oscares, algo que era comum antigamente, mas que caiu em desuso algures na década de 40.
Os nomeados são:

Avatar”, de James Cameron
"District 9", de de Neill Blomkamp
"Nas Nuvens", de Jason Reitman
"Um Homem Sério", de Joel e Ethan Coen
"Sacanas sem Lei", de Quentin Tarantino

“Estado de Guerra”, de Kathryn Bigelow
"Precious – Based on the Novel "Push" by Sapphire", de Lee Daniels
"An Education", de Lone Scherfig
"Up - Altamente", de Pete Docter, Bob Peterson
"The Blind Side", de John Lee Hancock

Só vi os cinco primeiros e para mim, ganhava os "Sacanas sem Lei".
Mas isso sou eu, que pouco sei das movimentações de bastidores em Hollywood.

Atente-se também à luta original entre James Cameron e a ex-mulher Kathryn Bigelow pela estatueta de melhor realizador. Kathryn é apenas a 4ª mulher a ser nomeada para esta categoria.

A lista completa de nomeados pode ser consultada aqui, ou só os mais importantes aqui.

Antes da Alice, o Parnassus

Para mim bastava-me ter na realização o Terry Gilliam, ele dos Monty Python e do "Fear and Loathing in Las Vegas" para o ter na lista de filmes a ver.
Mas ter o gigantesco artista que é o Tom Waits a fazer de Diabo, faz deste um filme a ver imediatamente.

The Imaginarium of Doctor Parnassus (2009)

Também tem o Johnny Depp e o malogrado Heath Ledger, que morreu antes de acabar o seu papel, entre outros.
Todos insignificantes perante a grandiosidade, deixem que repita, do senhor Tom Waits.

Estreia na 5ª Feira nos cinemas, e já anda na net o DVDSCR, para quem sabe onde procurar.
Trailer aqui.