quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Pergunta de algibeira? #2 ou Aula da História do Rock com perguntinha no final

Era uma vez uma banda de Seattle chamada Mother Love Bone.

Considerados um dos primórdios do movimento que veio a ficar conhecido como 'grunge', os MLB tiveram uma fugaz carreira de 2 anos e um álbum, terminada abruptamente com a morte do vocalista Andrew Wood, em 1990.

O seu desaparecimento, desde logo fez florescer a ideia entre os membros da banda e amigos de lhe prestar um tributo. Do desafio do amigo Chris Cornell, na altura já 'frontman' dos Soundgarden, aos ex-membros da banda Stone Gossard e Jeff Ament (futuros fundadores dos Pearl Jam), nasce o projecto Temple of the Dog, que gravam um álbum em 1991 com letras de Cornell e com Matt Cameron, Mike McCready e um rapazola surfista de San Diego acabadinho de chegar a Seattle, chamado Eddie Vedder, a completarem o super-grupo.

Assim, na mesma altura em que se forjava o álbum-tributo a Wood, aqueles que viriam a ser os Pearl Jam davam igualmente os primeiros passos enquanto banda.
Não será de estranhar então, que uma 'demo-tape' com uma música feita pelo guitarrista Stone Gossard tenha chegado às mãos tanto de Chris Cornell como de Eddie Vedder.

Ambos gravaram letras para a mesma melodia, o que deu origem a duas canções diferentes nas palavras mas iguaizinhas em termos musicais.
A de Cornell entrou no alinhamento do álbum homónimo de Temple of the Dog, a de Vedder saiu inicialmente como lado-b de um single do primeiro álbum de Pearl Jam e mais tarde na compilação 'Lost Dogs'.

E agora, como se chamam cada uma das canções? Anyone?

Como inspiração fica o 'hit':

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Epifania #3

We sit and we sigh
And nothing gets done
So right, so clued-up
We just get old

And all the while
Been torn asunder

Nicotine
And bacteria

What are we coming to
What are we gonna do

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Brothers in Arms

No domingo à noite, deitei-me por volta das 5h30, alguns minutos depois de ver os irmãos Coen a encerrarem a noite dos Oscars em cima do palco, ao receberem das mãos de Scorsese e depois de Denzel Washington, as estatuetas de Melhor(es) Realizador(es) e Melhor Filme, com o seu "No Country For Old Men".

Autores de filmes e principalmente de argumentos memoráveis, os irmãos Joel e Ethan criaram desde cedo um estilo muito seu de contar histórias, pontuadas pelo humor negro e com um grande cuidado nos diálogos, das quais devo destacar a profícua fase entre "Fargo" de 1996 (Oscar de Melhor Argumento Original) e "The Man Who Wasn't There" (2001), tranquilamente um dos melhores deste século no que ao 'film noir' diz respeito.
Pelo meio, escreveram e realizaram o mítico e o meu preferido de todos "The Big Lebowsky" e a excelente adaptação (muito) livre da 'Odisseia' de Homero em "O' Brother, Where Art Thou?".

Em 2007, voltaram aos grandes filmes com este "No Country for Old Men", adaptado a partir do romance de Cormac McCarthy, adaptação esta que lhes valeu o terceiro Oscar da noite para o Melhor Argumento Adaptado.

Vi este filme ontem à noite, e posso afirmar que os irmãos Coen acabam por ser consagrados pela Academia pelo filme menos 'Coen' de todos. NCFOM é um filme denso, linear e muito preso ao ambiente que o envolve. O que não é mau, apenas não é um 'Coen' típico. É um grande filme e certamente merecerá a estatueta que o distinguiu, se bem que ainda quero ver o "There Will Be Blood", para tirar as dúvidas.
Já o futuro parece reservar-nos um regresso aos filmes à 'Coen'. Este ano deve estrear "Burn After Reading", que junta Brad Pitt, George Clooney, Frances McDormand, John Malkovich e Tilda Swinton (recém-oscarizada).

Notas:
#1 - O 4º Oscar (Melhor Actor Secundário) deste filme vai para a irrepreensível interpretação do espanhol Javier Bardem, que dificilmente poderia ser ofuscada por qualquer outro dos 4 nomeados. Grande.

#2 - Na categoria de Melhor Filme de Animação, o sublime "Persepolis" perdeu para o "Ratatouille". Como é possível? Choque.

#3 - "Juno", o grande filme 'indie' do ano, acabou por só vencer um Oscar, na categoria de Melhor Argumento Original.

#4 - Hoje vou espreitar a ante-estreia do novo filme da Scarlett Johnasson. Se mandasse, o Oscar era dela. Todos os anos.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Um artista

Chamem-me pimba, chamem-me ordinarão, mas eu tinha de partilhar convosco este pedaço de Música que descobri ontem.

O rei dos arraiais Nel Monteiro, autor de épicos como "Azar na Praia" ou "Vamos a Coina", ofereceu-nos na sua cassete áudio do Verão 2006, uma linda canção de intervenção sugestivamente intitulada "Puta Vida Merda Cagalhões", um clássico imediato.


Mas desenganem-se os mais desconfiados.
Não se trata de um simplório exercício de rima emparelhada com trocadilhos escatológicos.
Não! Nesta pérola harmoniosa, Nel, esse fazedor de opiniões, revela uma grossa veia politico-crítica e vai disparando em todas as direcções, apontando o dedo a grandes males desta nossa sociedade, qual revolucionário da canção javarda.
Há música que se ouve. Esta tem de ser escutada:



Aconselho vivamente o download.
E podem ler a poesia aqui.

Bom fim-de semana!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Eu não sou anti-80's, ok?

Há uma lavagem cerebral em curso de há uns anos a esta parte, que nos quer fazer crer, nós putos nascidos depois de 1979, de que a música pop e toda aquela estética goth/pós-punk/new wave da altura em que aprendíamos a andar, a balbuciar "mamã" e a defecar num bacio, é que era boa e que hoje quem não adora os New Order ou os Bahaus é porque não percebe nada de música e devia era ir ver o "Control" nove vezes de enfiada para ver se aprendia a ser um homenzinho/mulherzinha.
Correndo o risco de me empolgar, vou ficar por aqui no meu manifesto.
Uma dissertação mais completa e substanciada sobre este assunto, terá lugar num momento futuro, talvez num dia em que me passe da cabeça por ler mais uma vez uma qualquer exaltação orgástica ao terceiro álbum dos Duran Duran ou como os The Smiths são a maior influência de 87% das bandas indie da actualidade. Sim, nesse dia escrevo um livro.
Por agora, vou aproveitar a febre revivalista que grassa também um pouco por essa blogosfera e deixar um desafio aos mais audazes.
As três imagens seguintes fazem referência, respectivamente, ao nome de uma banda, de um álbum e de uma canção, todas dos saudosos anos 80. Quais são?

Não é difícil, pois não?

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Conselho amigo

No decorrer do dilúvio bíblico que ontem à noite assolou quase toda a Grande Lisboa, caiu-me um trovão tão forte mas tão forte, para aí com uns 200 kilo-amperes (é muito, vão por mim) mesmo ao lado da minha janela, que me fez dar um salto maior que os do Churcill na Londres de 1941. Coisa séria, portanto!

E se considerarmos que só 1% da energia de um raio é transformada em ruído, sendo o resto libertado em forma de luz, vulgo relâmpago, posso avançar em primeira mão, que ontem por volta das 4 da manhã, na minha rua era de dia.

Assim, o conselho do dia é: Usem galochas de borracha e não se abriguem debaixo de árvores.

Boa semana!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Gatinhos lindos

Não vale chorar de nostalgia ao ver este pedaço de História.



Thunder Thunder Thundercats ooooooouh!

Tão forte! :)

Adaptam ao cinema toda e qualquer trampa.
Para quando um blockbuster dos felinos mais fortes do universo?

pronto ok vou dormir que isto passa.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Português Suave

E a nova palavra da moda na política portuguesa é:

Inverdade

Agora já ninguém diz mentiras. Dizem inverdades.
E mentirosos é coisa que já não há!
Agora são uma cambada de inverdadeiros.

Aihn :/

Aiaiaiaiaiai Puerto Rico

Coibi-me, até agora, de falar de um assunto por estes dias tão badalado nos media e nos blogues, porque acho que não nos diz grande respeito, se bem que no fundo diz respeito a todos. Por isso e por ser um assunto chato que não interessa a ninguém.

Porém, um artigo de opinião no DN de hoje alertou-me para um pormenor curioso.

Então não é que as últimas primárias para as eleições nos EUA vão ser no semi-estado (estado livre associado, como gostam de ser chamados) de Porto Rico, a 7 de Junho?

E a manter-se o taco-a-taco entre Hillary e Barak, bem podem ser os cerca de 4 milhões de porto-riquenhos e os 65 delegados que elegem, a decidirem o candidato democrata à Casa Branca, depois de quase 300 milhões de verdadeiros estado-unidenses não serem capazes.

E o mais engraçado é que quando forem as eleições de 4 de Novembro, os porto-riquenhos não terão direito a escolher o Presidente que também é o deles.
Irónico, não?

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Barba

I can guarantee the closest shave you'll ever know.

They all deserve to die.
Tell you why, Mrs. Lovett, tell you why.
Because in all of the whole human race
Mrs Lovett, there are two kinds of men and only two
There's the one they put in his proper place
And the one with his foot in the other one's face
Look at me, Mrs Lovett, look at you.


domingo, 10 de fevereiro de 2008

É que é mesmo só visto!

Por clemência, não deixem a Marta Leite de Castro entrevistar mais ninguém no "Só Visto".
Aquilo foi uma agonia, uma penitência, um castigo, ver um entrevistado tão rico como o Sérgio Godinho ser indagado duma forma tão leviana e tão desprendida de conteúdo.
Martinha, eu sei que não sabes, mas não estavas a falar com a Diana Chaves ou o Nuno Gomes.
E ter uma carinha laroca, um sorriso bonito e ler a wikipedia no dia antes mais uns recortes de jornal, não é preparação suficiente para conduzir uma entrevista, que invariavelmente redundou em frases feitas à la "Portugal no Coração", quando entrevistavas o presidente do rancho folclórico de Cabeço da Burra ou aquela avó transmontana que teve 46 netos, pois o teu desnorte é tão evidente que não dá para mais.
Foi pena que numa das poucas vezes em que o programa levou um convidado que não faz capas de revistas cor-de-rosa, a entrevista tenha sido tão débil e insossa.
Parece que ela agora quer ser actriz. Hollywood com ela, já!

Por falar em Sérgio Godinho, a resposta ao espectacular quiz do post anterior é esta:

Com Adriano Correia de Oliveira, José Afonso e Fausto.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Pergunta de algibeira?


Em 1979, para o álbum "Campolide", Sérgio Godinho juntou-se a outros três grandes cantautores de intervenção da pré e pós-revolução, para gravarem uma canção para esse disco.
Como se chama essa canção e quem são os três ilustres convidados?

Dica: Google é amigo. :)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Sem colarinho

Pois é, o Carnaval já lá vai.

De volta à vidinha mundana, dou de caras com um assunto que há muito me faz confusão, e que só não penso mais nele porque não é algo com que me depare todos os dias.

Falo dos crimes perpetrados pelos consórcios que gerem os restaurantes/snack-bares nas bombas de gasolina de auto-estrada.

Como é possível que neste país da treta onde se tenta regulamentar tudo, não se tenha ainda procurado estabelecer um limite para a vergonha que são os preços com que estes estabelecimentos recebem os muitas vezes esfaimados e mal dormidos viajantes, como foi o meu caso na passada 'Mardi Gras'?


É que não era de mau tom, senhores legisladores, uma leizinha que impusesse a estes assaltantes em série, verdadeiros saqueadores dos tempos modernos, um certo respeito pelas leis de mercado.

Algo que evitasse o contacto com atentados como três euros por uma sandes de queijo, ainda mais daquelas muito fatelas que nos davam no infantário, ou 1,70€ por um simples Mars.

Repito aqui o que disse, quando na 3ªfeira, numa bomba ali ainda para cima das Caldas, me perguntaram, "O que é que vais comer?"
Ao que eu retorqui, depois de um veloz passar de olhos pelo preçário, "Não vou comer nada. Se quiser ser assaltado, vou beber café à Amadora."
A soluçar de fome, comprei o DN (preço de capa; aqui não podem mexer, aleluia!) e saí.

E devo admitir a contragosto que a cultura e a informação não matam a fome, muito pelo contrário.

É só bandidos isto.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Yes sir, bloody miracle, sir. Bless you!

Hoje trouxe para casa este pedaço de História!
Possivelmente a maior comédia de sempre!
E com musiquinha gira e tudo!



Vá, tudo a festejar o Carnaval com um copo cheio na mão!